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Amor: Uma Ode de Lupe de Lupe ao sentimentalismo e à melancolia

Banda mineira apresenta seu novo álbum, com quatro longas faixas que exploram desde a saudade até a intensidade do amor

A banda está em atuação há mais de 15 anos - Foto: Divulgação/Tiago Baccari

A banda está em atuação há mais de 15 anos - Foto: Divulgação/Tiago Baccari

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Na última terça-feira (1) a banda mineira Lupe de Lupe, formada por Vitor Brauer, Jonathan Tadeu, Renan Benini e Gustavo Scholz, lançou seu mais novo álbum "Amor", 2 anos após seu último lançamento "Um Tijolo com seu nome".

Lançado pelos selos Geração Perdida MG e Balaclava Records, o disco é o oitavo projeto autoral da banda, que conta com pouco mais de 40 minutos de duração, dividido entre quatro faixas que variam de 9 a 12 minutos — longas para quem caiu de paraquedas nos projetos do grupo, mas que revelam a identidade única da banda de rock alternativo independente, reconhecida como um dos pilares da cena atual do gênero.

O disco também conta com algumas participações especiais, que são: Estevan Cipri na bateria em “Vermelho (Seus olhos brilhando violentamente contra os meus)”; Ricardo de Carli, da banda gaúcha Bella e o Olmo da Bruxa, participa como baterista em “Se nosso nome fosse um verbo (canibalismo como forma de amor)”; Filipe Monteiro, da banda Montese, assina a bateria de “Uma bruta realidade (Nosso Jatobá)”; Gabriel Elias, da Mineiros da Lua, contribui com trompete na mesma faixa; e Felipe Pacheco Ventura, da Baleia, entra com violinos na música “Redenção (Três gatos e um cachorro)”.

O tema principal do álbum, como indica o título, é o amor — visto de uma perspectiva melancólica em grande parte das faixas. Na música de abertura, "Vermelho (Seus olhos brilhando violentamente contra os meus)", é evidente o fim de uma paixão, misturado à dor visceral da saudade. A melancolia também está presente em "Uma bruta realidade (Nosso Jatobá)", que também reflete temas de saudade e a despedida de uma vida a dois, assim como em "Redenção (Três gatos e um cachorro)", que retrata a tentativa de aceitar o fim de uma relação idealizada pelo eu lírico.

Em “Se nosso nome fosse um verbo (canibalismo como forma de amor)”, segunda faixa do disco, o amor é retratado de forma menos melancólica do que nas outras composições, mas com a mesma sinceridade que a Lupe de Lupe não poupa em expor nas suas letras. O foco aqui é a intensidade do amor, a fragilidade que ele impõe ao ser humano — um amor carnal, real, capaz tanto de “fazer um homem trabalhar melhor” quanto de “fazer o homem chorar”, como descreve Vitor Brauer nas entre as linhas.

A banda não se segura quando o assunto é sinceridade. De forma nua, crua e, de certa forma, visceral, ela consegue deixar cada verso matutando na cabeça de quem ouve. A Lupe de Lupe também não poupa em se soltar durante as músicas — como no uivo presente na segunda faixa do álbum, que evidencia o quanto o grupo não tem receio de experimentar o que vier à cabeça.

A sonoridade também é típica de trabalhos anteriores da banda, e pode ser comparada com outros projetos como o álbum Recreio, de 2012, mas mantém uma identidade própria. Com guitarras distorcidas, instrumentais intensos e vozes que às vezes se perdem diante das notas — assim como o amor descrito nas letras —, Lupe de Lupe consegue transmitir todo o sentimentalismo por meio das melodias, que, como a faísca de uma bomba, seguem lentamente até explodirem, ato esse capaz de envolver o ouvinte por completo.

Junto da experiência sonora, o disco também acompanha um projeto visual, gravado por Gabriel Honzik em sua cidade natal, Imbé, no Rio Grande do Sul. A obra foi filmada exclusivamente através de seu Iphone, exigência essa que a banda fez para que o trabalho acompanhasse a estética do álbum.

A banda também anunciou uma turnê nacional com mais de 20 apresentações em todas as cinco regiões do país. Confira abaixo as datas confirmadas:

Shows de lançamento do álbum Amor

24/07 – Belo Horizonte (MG) – Estúdio Central

25/07 – Sorocaba (SP) – Asteroid

26/07 – São Paulo (SP) – Sesc Belenzinho

27/07 – Rio de Janeiro (RJ) – Audio Rebel

Turnê nacional

07/08 – Belo Horizonte (MG) – Original Pub (esgotado)

08/08 – Rio de Janeiro (RJ) – Vizinha 123 (esgotado)

09/08 – São Paulo (SP) – Algohits (esgotado)

10/08 – Curitiba (PR) – Camaleão Cultural

13/08 – Joinville (SC) – Ru.fino Bar

14/08 – Porto Alegre (RS) – Caos Bar (esgotado)

15/08 – Florianópolis (SC) – Inferninho

16/08 – Ponta Grossa (PR) – Capivara's Rock Bar

17/08 – Maringá (PR) – Tribo's Bar

19/08 – Mogi das Cruzes (SP) – Overdrive

20/08 – Santos (SP) – Mucha Breja

21/08 – Campinas (SP) – Sistema Bruto

22/08 – Ribeirão Preto (SP) – Toca do Jack

23/08 – Goiânia (GO) – Furna

24/08 – Brasília (DF) – Infinu

27/08 – Salvador (BA) – Discodelia Pub

28/08 – Aracaju (SE) – Che Music Bar

29/08 – Maceió (AL) – Popfuzz Pub

30/08 – Recife (PE) – Darkside Studio

31/08 – Natal (RN) – Backstage Bar

03/09 – Fortaleza (CE) – Esconderijo Rock Pub

04/09 – São Luís (MA) – Reviver

05/09 – Belém (PA) – Na Figueiredo

06/09 – Manaus (AM) – Condado Pub

07/09 – São Paulo (SP) – La Iglesia (esgotado)

As informações sobre ingressos estão no site oficial da banda: https://lupe-de-lupe.weebly.com

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