- Lisa Paglin e Marianna Brilla, cantoras de ópera, fundaram um estúdio em Osimo, Itália, onde desenvolveram um método de reabilitação vocal.
- O método prioriza a espontaneidade e a beleza, alcançando uma taxa de sucesso de 100% entre os cantores que o utilizam.
- Ambas enfrentaram desafios em suas carreiras e, após estudos, criaram um método baseado em três princípios: espontaneidade, beleza e liberdade.
- O estúdio atrai cantores de diversos gêneros, como ópera, pop e jazz, e é considerado um “santuário de vozes”.
- Paglin e Brilla destacam que sua abordagem é uma alternativa mais segura à cirurgia vocal, ajudando quase cinquenta cantores a recuperar suas vozes.
Lisa Paglin e Marianna Brilla, cantoras de ópera que se conheceram na Universidade de Indiana nos anos setenta, fundaram um estúdio em Osimo, Itália, onde desenvolveram um método inovador de reabilitação vocal. Esse método prioriza a espontaneidade e a beleza, alcançando uma taxa de sucesso de 100% entre os cantores que o utilizam.
Ambas enfrentaram desafios em suas carreiras, levando-as a buscar novas abordagens para a técnica vocal. Após estudar gravações históricas e consultar especialistas, elas decidiram criar seu próprio método, que se baseia em três princípios fundamentais: espontaneidade, beleza e liberdade. O estúdio, descrito pelos moradores como um “santuário de vozes”, atrai cantores de diversos gêneros, incluindo ópera, pop e jazz.
Paglin e Brilla destacam que a técnica moderna muitas vezes prioriza a potência em detrimento da naturalidade. Elas observam que a obsessão por volume gera tensão muscular e prejudica a performance. Para Brilla, a chave está na respiração, que deve ser administrada de forma intuitiva, como fazem os bebês. Esse enfoque tem sido bem recebido por agentes e diretores de orquestra, que reconhecem a importância de uma técnica equilibrada.
O estúdio já ajudou quase 50 cantores, incluindo artistas renomados, a recuperar suas vozes. Paglin e Brilla enfatizam que a reabilitação vocal é uma alternativa mais segura em comparação com intervenções cirúrgicas, que muitas vezes não resolvem os problemas subjacentes. A abordagem delas visa descomplicar o canto, permitindo que os artistas encontrem a solução dentro de si mesmos.
