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Músicos e produtores pedem criação de agência reguladora para a música brasileira

Maria Marighella destaca a relevância da nova agência reguladora em meio a debates sobre direitos intelectuais e inteligência artificial na música.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Nando Reis se apresenta no Suhai Music Hall (Foto: Reprodução)
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  • Maria Marighella, presidente da Funarte, defendeu a criação da Agência Nacional da Música (Agemus) durante a Conecta+, a maior feira de música da América Latina.
  • A proposta está sendo debatida pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados e visa fortalecer a indústria musical brasileira.
  • A ideia surgiu no Fórum Nacional da Música e conta com o apoio de artistas, sindicatos e associações do setor cultural.
  • Daniel Neves, presidente da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), destacou que a iniciativa pode consolidar o soft power da música brasileira, que movimentou R$ 116 bilhões no ano passado.
  • A proposta se alinha ao movimento Bpom, liderado pela atriz Gloria Pires, que busca valorizar a cultura brasileira no exterior.

A presidente da Funarte, Maria Marighella, defendeu a criação da Agência Nacional da Música (Agemus) durante a Conecta+, a maior feira de música da América Latina. A proposta, que está sendo debatida pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, visa fortalecer a indústria musical brasileira.

A ideia, originada no Fórum Nacional da Música, conta com o apoio de artistas, sindicatos e associações do setor cultural. Apesar do respaldo, ainda não existe um projeto de lei formal para a criação da agência. Marighella destacou a importância do novo órgão regulador, especialmente em um momento em que o Brasil discute os limites do direito intelectual, especialmente com o uso da inteligência artificial na música.

Daniel Neves, presidente da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), ressaltou que a iniciativa pode consolidar o soft power da música brasileira, que movimentou R$ 116 bilhões no ano passado, sendo R$ 70 bilhões provenientes da fabricação de equipamentos e instrumentos musicais.

A proposta de uma agência reguladora se alinha a um movimento liderado pela atriz Gloria Pires, chamado Bpom (Do Brasil para o Mundo), que busca valorizar os ativos intangíveis nacionais. O objetivo é promover a cultura brasileira no exterior, similar ao que a Coreia do Sul fez com o K-pop e outros produtos culturais.

Vitor Drummond, idealizador do Bpom, enfatizou que o Brasil possui uma rica diversidade cultural, mas ainda não consegue transformar isso em atratividade econômica. A criação da Agemus pode ser um passo importante para mudar esse cenário e alavancar a indústria musical do país.

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