- A polícia de Avon and Somerset encerrou a investigação sobre os gritos de Bobby Vylan no Glastonbury, dizendo que a fala não atingiu o limiar criminal para levar a uma processação.
- A decisão foi tomada após revisão de todas as evidências, com a conclusão de que não houve probabilidade real de condenação por falta de provas suficientes.
- O inquérito contou com consultas ao Ministério Público, a outra força policial, ao departamento de crimes de ódio do Conselho Nacional de Chefes de Polícia, a um advogado independente e a representantes das comunidades judaicas.
- Também foi realizada uma entrevista policial voluntária com um homem na casa dos trinta e poucos anos em novembro, e cerca de duzentos participantes do festival foram ouvidos.
- A análise considerou o contexto, intenção das palavras, a forma como foram ouvidas e precedentes legais, lembrando que cada caso é considerado individualmente.
Bobby Vylan e o Bob Vylan estiveram no centro de uma investigação após entoarem frases durante o Glastonbury 2025, incluindo menções à I D F e ao movimento Palestino. A ação policial teve início em julho, após pressão de autoridades e reações de público e organizadores. A Avon and Somerset Police informou o encerramento do caso nesta terça-feira, 23 de dezembro.
A investigação envolveu consultas a órgãos oficiais, comunidades judaicas e testemunhas, além de entrevistas voluntárias com participantes do festival. A polícia analisou o contexto, a intenção e o alcance das palavras proferidas, comparando com o respaldo da legislação.
Segundo a polícia, não houve indicação de que as palavras atingiram o nível criminal necessário para processar alguém. A avaliação considerou o potencial de convicção e a possibilidade de interpretação de liberdade de expressão, bem como precedentes legais.
Ao todo, foram ouvidas cerca de 200 pessoas que estiveram no Glastonbury, além de consulta com o CPS e com outras forças de segurança. Um homem em seus 30 anos participou de uma entrevista voluntária em novembro, sem identificação divulgada.
O encerramento não implica em desfecho parcial de debates sobre o episódio. Organizações e autoridades continuam monitorando o tema para evitar incidentes semelhantes no futuro, mantendo o foco na aplicação da lei e na proteção de direitos fundamentais.
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