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Como a Music Row de Nashville aderiu ao MAGA em 2025

Music Row abraça o MAGA após vitória de Trump, com artistas e gravadoras ampliando apoio político e mudanças na indústria country

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Photo illustration by Matthew Cooley
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  • Music Row, núcleo da indústria musical de Nashville, passou a adotar abertamente o apoio a Donald Trump, especialmente após a vitória dele em 2024.
  • Vários artistas passaram a incorporar mensagens pró-Trump em shows, entrevistas e redes sociais, incluindo Chris Janson, Warren Zeiders, Gavin Adcock, Nate Smith e Keith Urban, entre outros.
  • O movimento ganhou força com momentos como encontros de artistas com Trump e participações em eventos oficiais, além de músicas que defendem posições conservadoras e o apoio à agenda MAGA.
  • A imprensa e sites de música country também passaram a cobrir o tema de forma favorável, reforçando a presença do MAGA em Music Row e em veículos do setor.
  • A valorização de temas religiosos e conservadores se ampliou para além da música, ligando-se a espaços como o AmericaFest e a presença de artistas próximos ao presidente em eventos de grande visibilidade.

Na virada de 2024 para 2025, a Music Row de Nashville passa por uma guinada clara em direção ao apoio aberto ao movimento MAGA. Após anos de cautela, artistas e executivos do cenário country abraçam publicamente a figura de Donald Trump e temas conservadores, expandindo o alinhamento político da indústria.

A mudança começou no segundo mandato de Trump, quando a indústria, antes mais reticente, passou a integrar símbolos e apoios em eventos de alto perfil. Nomes de destaque, que costumavam evitar polêmicas, começaram a aparecer ao lado do atual presidente e de doadores, sinalizando uma nova era de alinhamento comercial com o movimento.

Entre os exemplos públicos, Chris Janson lançou faixas com tom político explícito durante e após a eleição de 2024, refletindo o tom de parte da base. Artistas que já tinham perfil mais moderado ou apolítico também passaram a participar de performances e eventos ligados a figuras associadas a Trump.

Diversos artistas passaram a influenciar a cena com posições pró-MAGA, incluindo apresentações e publicações em redes sociais que exaltaram o apoio ao ex-presidente. Em entrevistas e aparições, músicos reafirmaram o papel de voz pública em defesa de pautas conservadoras, ampliando o debate dentro do gênero.

Paralelamente, a indústria musical observou mudanças na cobertura e no posicionamento de veículos especializados. Publicações de cultura country passaram a favorecer narrativas alinhadas a valores conservadores, o que intensificou o ecossistema de apoio a esse movimento. A relação entre música, mídia e política tornou-se tema recorrente de debate.

No âmbito institucional, organizações ligadas à comunidade country sinalizam sintonia com esse novo clima. A Grand Ole Opry, tradicional icon do Nashville, manteve participação de artistas ligados ao movimento MAGA, reforçando a coexistência entre instituições históricas e a agenda política emergente.

O cenário também envolve a disseminação de música cristã e fomento a artistas que atuam em estreita relação com a fé, ampliando o alcance de mensagens alinhadas a valores conservadores. Ao mesmo tempo, plataformas de entretenimento e reality shows passaram a incorporar essa tendência, ampliando o alcance da estética MAGA na cultura popular.

A conclusão do ano, segundo observadores, mostra uma Nashville politicamente mais explícita do que no passado. Em eventos de grande visibilidade e em trabalhos de estúdio, a indústria parece consolidar um ecossistema onde música, política e negócios caminham de mãos dadas, sem sinalizar retrocesso.

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