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22 de jan 2025

Estudo revela a batalha entre genética e estilo de vida na busca pela longevidade

Estudos recentes destacam a importância da genética na longevidade, especialmente após os 100 anos. Genes como APOE e FOXO3 estão associados a menores taxas de doenças e longevidade. Hábitos saudáveis podem adicionar até 24 anos à vida, mas não garantem centenário. A genética pode contrabalançar comportamentos não saudáveis em famílias de longa vida. A combinação genética para longevidade é rara, ocorrendo em menos de 1% da população.

Foto:Reprodução

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Quando o dr. Nir Barzilai conheceu Helen Reichert, de 100 anos, ela estava fumando um cigarro. Barzilai, diretor do Instituto de Pesquisa sobre Envelhecimento do Albert Einstein College of Medicine, lembrou que Reichert desafiou os conselhos médicos, afirmando que todos os médicos que a aconselharam a parar de fumar já haviam morrido, enquanto ela continuou viva. Essa história ilustra como algumas pessoas que atingem a longevidade desafiam as normas sobre dieta e hábitos de vida. No entanto, pesquisas indicam que, em geral, seguir recomendações de saúde pode aumentar a expectativa de vida.

Um estudo recente com mais de 276 mil veteranos revelou que adotar oito comportamentos saudáveis pode adicionar até 24 anos à vida. Esses comportamentos incluem uma dieta equilibrada, atividade física regular, sono adequado e gerenciamento do estresse. Os pesquisadores estimaram que, ao seguir todas essas práticas, os veteranos poderiam esperar viver até aproximadamente 87 anos. Contudo, a dra. Sofiya Milman ressalta que, mesmo com hábitos saudáveis, não se pode garantir a longevidade extrema, como chegar aos 100 anos, que também depende de fatores genéticos.

Os cientistas acreditam que a longevidade é 25% atribuível aos genes e 75% ao estilo de vida e ambiente. À medida que se envelhece, a influência genética aumenta, especialmente entre aqueles que vivem mais de 100 anos. Estudos mostram que muitos centenários não têm hábitos mais saudáveis que a média, mas possuem variantes genéticas que podem protegê-los de doenças. Por exemplo, o gene APOE influencia o risco de Alzheimer, e famílias de longa vida apresentam uma maior prevalência da variante APOE2, que reduz esse risco.

Além disso, variantes do gene FOXO3 estão associadas a aspectos fundamentais da saúde celular e podem ajudar a evitar doenças relacionadas à idade. Um estudo comparativo entre a prole de centenários e uma população controle revelou que, mesmo com estilos de vida não saudáveis, a prole de centenários apresentava taxas mais baixas de doenças. Embora muitos desses genes sejam raros, a combinação deles pode ser crucial para a longevidade. Portanto, mesmo que a genética desempenhe um papel importante, é essencial manter hábitos saudáveis, independentemente da herança genética.

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