11 de fev 2025
Pfizer desmente post enganoso sobre lista de 46 efeitos colaterais da vacina contra covid-19
A Pfizer não divulgou lista com 46 efeitos colaterais; apenas três estão nas bulas. Efeitos adversos listados: miocardite, pericardite e paralisia facial aguda. Miocardite e pericardite são raros, ocorrendo em menos de 0,01% dos casos. A bula da vacina Comirnaty bivalente foi atualizada em maio de 2024. Comprova investiga desinformação sobre vacinas, com postagens alcançando 725 mil visualizações.
Foto:Reprodução
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Um post nas redes sociais afirma que a Pfizer divulgou uma lista com 46 efeitos colaterais da vacina contra a covid-19, incluindo problemas graves como lesão renal aguda e morte súbita. No entanto, uma investigação revelou que apenas três desses efeitos estão realmente listados nas bulas das vacinas utilizadas no Brasil: miocardite, pericardite e paralisia facial aguda. Os dois primeiros são considerados muito raros, ocorrendo em menos de 0,01% dos vacinados, enquanto o terceiro é classificado como raro, com incidência entre 0,01% e 0,1%.
As bulas da vacina Comirnaty bivalente, atualizada em maio de 2024, e da vacina contra a variante JN.1, aprovada em novembro de 2023, incluem essas informações. A Pfizer confirmou que as bulas contêm dados sobre a composição do imunizante e os eventos adversos identificados durante os estudos clínicos. A farmacêutica enfatizou que as vacinas foram autorizadas por diversas agências regulatórias, incluindo a Anvisa, com base em avaliações rigorosas de segurança e eficácia.
A Pfizer já distribuiu mais de 4,8 bilhões de doses em mais de 183 países e não há alertas de segurança que comprometam a vacinação. A empresa reforçou que os benefícios da vacina superam os riscos, e dados de estudos de mundo real corroboram a eficácia do imunizante contra formas graves da doença. O post enganoso, que teve mais de 725 mil visualizações, foi amplamente compartilhado, mas a maioria dos efeitos colaterais mencionados não está relacionada à vacina.
O Comprova, projeto que investiga informações suspeitas nas redes sociais, já havia desmentido outras alegações enganosas sobre as vacinas da Pfizer. A investigação atual foi motivada pelo alcance significativo da postagem, que gerou desinformação sobre a segurança das vacinas. O projeto continua monitorando e verificando conteúdos que possam impactar a saúde pública e a confiança na vacinação.
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