01 de mar 2025
Vigorexia: entenda os sintomas e como proteger seus filhos dessa obsessão corporal
Redes sociais promovem padrões estéticos que geram insatisfação em adolescentes. Vigorexia, transtorno obsessivo por corpo musculoso, cresce entre jovens. Influenciadores musculosos impactam negativamente a autoimagem dos adolescentes. Relação familiar e apoio profissional são cruciais para enfrentar essa questão. Tratamento envolve psicoterapia, com destaque para a Terapia Cognitiva Comportamental.
Foto:Reprodução
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As redes sociais estão repletas de vídeos de influenciadores exibindo corpos considerados "perfeitos", o que pode impactar negativamente a autoimagem de muitos adolescentes. Essa pressão estética contribui para o aumento de casos de vigorexia, um transtorno também conhecido como Dismorfia Muscular, que se caracteriza pela preocupação excessiva em não ser suficientemente musculoso. Adriana Vieira, psicóloga do Prontobaby Hospital da Criança, explica que esse transtorno pode ser desencadeado pelo excesso de exercícios e pela busca incessante por um corpo ideal.
Os jovens que desenvolvem vigorexia frequentemente têm uma visão distorcida de si mesmos, levando-os a se exercitar em excesso e a consumir grandes quantidades de proteínas e suplementos. Adriana ressalta que a influência de homens musculosos nas redes sociais tem levado muitos adolescentes a adotá-los como modelos, o que pode resultar em um transtorno obsessivo compulsivo. Inicialmente, os sintomas são psicológicos, mas podem evoluir para manifestações físicas.
É importante destacar que gostar de se exercitar não implica necessariamente em ter um transtorno. A prática regular de atividades físicas é benéfica quando realizada com foco na saúde e no prazer. No entanto, o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) leva os jovens a uma preocupação excessiva com a imagem, resultando em uma obsessão por exercícios. Adriana observa que tanto meninos quanto meninas estão sujeitos a essa pressão estética, especialmente nas redes sociais.
A autoimagem dos adolescentes também é moldada pela relação com a família. Comentários dos pais podem afetar significativamente a autoestima dos jovens. Para ajudar, é fundamental que os pais promovam um ambiente positivo e saudável em relação ao corpo, evitando frases que minimizem os sentimentos dos filhos. O tratamento para a vigorexia geralmente envolve psicoterapia, com a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) sendo uma abordagem eficaz, muitas vezes complementada por terapia medicamentosa.
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