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27 de mar 2025

Coreia do Sul redefine conceito de 'idoso' para enfrentar crise do envelhecimento populacional

Coreia do Sul redefine idade de idosos para 74 anos, buscando enfrentar desafios econômicos e sociais do superenvelhecimento populacional.

Foto:Reprodução

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O envelhecimento populacional é uma questão que, embora não seja a principal preocupação das políticas públicas atualmente, promete ter um impacto significativo no futuro. Na Coreia do Sul, onde o fenômeno é mais pronunciado, a população idosa já representa 20% e a taxa de natalidade caiu para 0,75 filho por mulher. Projeções indicam que, até 2050, mais de 40% da população sul-coreana será composta por idosos, a menos que o debate sobre o "superenvelhecimento" continue a evoluir.

Os desafios enfrentados pela Coreia do Sul são três. O primeiro é a sustentabilidade econômica, com um número crescente de idosos e uma força de trabalho em declínio, o que pode levar a um colapso econômico. O segundo diz respeito ao sistema de previdência, que pode ver o número de idosos dobrar, colocando pressão sobre os trabalhadores ativos. Por fim, a pobreza na terceira idade é alarmante, com 43,4% dos sul-coreanos acima de 66 anos vivendo abaixo da linha da pobreza, uma taxa muito superior à de países como França e Alemanha.

Em resposta a essa crise, a Coreia do Sul implementou uma medida controversa: redefinir a idade de classificação de "idoso" de 60 para 74 anos. Essa mudança visa reclassificar os cidadãos mais velhos como adultos, alterando a percepção e os dados oficiais sobre a população idosa. Embora essa abordagem possa parecer absurda, ela reflete a necessidade urgente de adaptar as políticas sociais à nova realidade demográfica.

A tecnologia surge como uma aliada na gestão do envelhecimento populacional. Avanços na medicina e na inteligência artificial prometem não apenas aumentar a expectativa de vida, mas também melhorar a qualidade de vida dos idosos. Modelos de aposentadoria parcial, já adotados em países como Suécia e Holanda, permitem que os mais velhos permaneçam no mercado de trabalho, reduzindo custos previdenciários e mantendo-os ativos por mais tempo. A questão que permanece é até que ponto a tecnologia poderá contribuir para garantir uma vida digna aos idosos, tanto na Coreia do Sul quanto globalmente.

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