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08 de abr 2025

Vacina contra herpes zóster reduz em 20% o risco de demência em idosos vacinados

Vacina contra herpes zóster pode reduzir em 20% o risco de demência em idosos, revelam pesquisadores da Stanford Medicine.

Foto:Reprodução

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Um estudo recente revelou que a vacina contra herpes zóster pode reduzir em 20% o risco de demência em idosos vacinados. A pesquisa, liderada por cientistas da Stanford Medicine, analisou registros de saúde de idosos no País de Gales ao longo de sete anos, aproveitando uma estratégia de vacinação que limitou a imunização a pessoas de 79 anos em uma data específica. Essa abordagem criou um "experimento natural", permitindo a comparação entre vacinados e não vacinados com perfis semelhantes.

Os pesquisadores descobriram que a reativação do vírus varicela-zóster, que causa o herpes zóster, pode estar ligada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. A vacinação, ao prevenir essa reativação, pode proteger a saúde cerebral e reduzir o risco de demência. O herpes zóster, que se manifesta com erupções cutâneas e dor, é mais comum em idosos devido ao enfraquecimento do sistema imunológico.

A relação entre infecções virais e demência tem sido um foco crescente na pesquisa científica. Estudos sugerem que a inflamação provocada por vírus como o herpes zóster pode contribuir para o desenvolvimento da demência. Ensaios clínicos estão em andamento para investigar o uso de antivirais, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a importância da prevenção de fatores de risco clássicos.

As vacinas contra herpes zóster podem proteger contra a demência ao prevenir a reativação viral e a neuroinflamação. O autor sênior do estudo, Pascal Geldsetzer, destaca que a inflamação é prejudicial a várias doenças crônicas, incluindo a demência. Além disso, o estudo observou que mulheres e pessoas com doenças autoimunes apresentaram uma redução maior no risco de demência, sugerindo que uma resposta imunológica mais robusta pode ser benéfica. O estudo foi publicado na revista Nature.

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