- Hovik Keuchkerian, ator da minissérie “Dos tumbas”, da Netflix, fala sobre seu papel como um pai que enfrenta a perda da filha.
- A série aborda temas de vingança e perda, inspirada em um provérbio de Confúcio sobre as consequências da vingança.
- Durante a apresentação em Madrid, Keuchkerian destacou a dor da perda e a necessidade de seguir em frente.
- O ator, que inicialmente deveria interpretar um mafioso, sugeriu mudanças que resultaram em uma reescrita completa de suas sequências.
- Keuchkerian relaciona sua experiência como boxeador com a atuação, enfatizando a importância da calma e do foco.
Hovik Keuchkerian, ator da minissérie Dos tumbas, da Netflix, reflete sobre seu papel como um pai estoico que enfrenta a perda da filha. A série, que explora temas de vingança e perda, é inspirada em um provérbio de Confúcio que adverte sobre as consequências da vingança.
Durante a apresentação da série em Madrid, Keuchkerian destacou que a dor da perda é insuperável, mas seu personagem acredita que é necessário seguir em frente. Ele também comentou sobre o processo criativo, revelando que sua participação levou a mudanças significativas no roteiro. O ator, que inicialmente foi convidado para interpretar um mafioso, sugeriu um personagem que não estava recebendo a devida atenção, resultando em uma reescrita completa de suas 26 sequências.
A série, com roteiro de Jorge Díaz, Agustín Martínez e Antonio Mercero, traz uma trama envolvente onde Keuchkerian contracena com Kiti Mánver, que interpreta uma avó determinada a buscar justiça. O ator, que tem uma carreira anterior como boxeador, relaciona sua experiência no ringue com a atuação, enfatizando a importância de estar presente e focado.
Keuchkerian também abordou a natureza da vingança, afirmando que, embora possa parecer que a consumação da vingança trará alívio, a realidade pode ser diferente. Ele reconhece que, em situações extremas, a ira pode levar a ações impensadas. O ator, que já foi campeão de boxe, acredita que a calma é essencial para o sucesso em ambas as disciplinas.
Por fim, Keuchkerian expressou seu desejo de continuar explorando diferentes aspectos da atuação e da direção, afirmando que o processo criativo deve ser colaborativo e dinâmico. Ele enfatizou que um roteiro deve ser considerado um documento vivo, sujeito a mudanças e melhorias constantes.