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Festival de Brasília celebra o protagonismo feminino com sessão especial

Festival exibe filmes que destacam a perspectiva feminina, incluindo "Quatro Meninas" e "Laudelina e a Felicidade Guerreira"

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Cena do filme 'Quatro Meninas', de Karen Suzane (Foto: Reprodução)
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  • O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro destacou a presença feminina em sua programação, com uma sessão composta quase totalmente por mulheres.
  • Foram exibidos filmes que celebram o olhar feminino, como “Quatro Meninas”, de Karen Suzane, e o curta “Laudelina e a Felicidade Guerreira”, de Milena Manfredini.
  • “Quatro Meninas” narra a fuga de jovens no final do século 19 e aborda conflitos de crescimento, com críticas à representação de personagens negras no cinema.
  • O curta “Laudelina e a Felicidade Guerreira” homenageia Laudelina de Campos Mello, fundadora do primeiro sindicato de empregadas domésticas no Brasil, e menciona sobrenomes de famílias influentes.
  • O festival também apresentou o curta “Faísca”, de Bárbara Kariri, que discute o desaparecimento das onças em uma comunidade no Ceará e seu impacto nas mulheres.

Nesta segunda-feira, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro destacou a presença feminina em sua programação, com uma sessão quase totalmente composta por mulheres. O evento, que já é reconhecido por sua diversidade, apresentou filmes que celebram o olhar feminino, como “Quatro Meninas”, de Karen Suzane, e o curta “Laudelina e a Felicidade Guerreira”, de Milena Manfredini.

“Quatro Meninas” se passa no final do século 19 e narra a fuga de oito jovens que se sentem aprisionadas em suas realidades. O filme explora conflitos de crescimento e consciência, com um elenco que inclui a atriz Ágatha Marinho, que criticou a representação histórica de personagens negras no cinema. Durante a sessão, uma cena cômica em que uma das meninas negras debocha de uma branca gerou risadas na plateia, destacando a inversão de papéis e o absurdo da escravidão.

Homenagem a Laudelina

O curta “Laudelina e a Felicidade Guerreira” homenageia Laudelina de Campos Mello, uma importante militante negra e fundadora do primeiro sindicato de empregadas domésticas no Brasil. O filme, que resgata suas origens em Poços de Caldas (MG), não hesita em mencionar sobrenomes de famílias influentes, como os Moreira Salles. A diretora Milena Manfredini afirmou que não tem medo de contar a verdade sobre a história.

Além desses, o festival também exibiu o curta “Faísca”, de Bárbara Kariri, que aborda o desaparecimento das onças em uma comunidade no Ceará e seu impacto nas gerações de mulheres. A programação do festival reflete um compromisso com a diversidade e a valorização de vozes femininas no cinema brasileiro.

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