Amazon desenvolve robôs humanoides para otimizar entregas de pacotes

A Amazon (AMZN) está avançando no desenvolvimento de robôs humanoides para entregas, conforme reportado pelo site The Information. Os robôs estão em fase de testes em ambientes controlados, como um "parque humanoide", que simula condições reais de entrega. O objetivo é complementar os entregadores humanos, não substituí-los.

Os testes envolvem desafios como obstáculos e escadas. Um dos modelos, o Unitree G1, pode subir escadas e carregar pacotes, mas ainda não está pronto para entregas em cenários reais. A Amazon está investindo em um software de inteligência artificial para que os robôs possam navegar autonomamente e interagir com os clientes.

Atualmente, a Amazon possui uma rede de mais de 275 mil motoristas de entrega, que realizam mais de 10 milhões de entregas diárias. Esses motoristas operam por meio de Delivery Service Partners (DSPs), com mais de 3.000 empresas parceiras ao redor do mundo. A empresa busca que os robôs atuem na "última milha" da entrega, levando pacotes da van até a porta do cliente.

Desafios e Perspectivas

Apesar dos avanços, a Amazon enfrenta desafios técnicos e regulatórios. Os robôs precisam lidar com terrenos irregulares e situações imprevistas, onde o discernimento humano é crucial. A empresa reafirma que, no curto prazo, os robôs serão ferramentas para aumentar a eficiência dos entregadores humanos.

No primeiro trimestre de 2025, a Amazon reportou US$ 155,7 bilhões em vendas líquidas, um aumento de 9% em relação ao ano anterior. O crescimento foi impulsionado pelas vendas na América do Norte e pela receita de publicidade, que cresceu 19%, atingindo US$ 13,9 bilhões. O Amazon Web Services (AWS) também teve um desempenho positivo, com US$ 29,3 bilhões em receita, um crescimento de 17%.

Analistas do Bank of America (BofA) têm uma visão otimista sobre o futuro da Amazon, destacando sua liderança em cloud computing e inteligência artificial. O BofA prevê um crescimento de 25% na receita do AWS em 2025, com a expectativa de que a receita do segmento se aproxime de US$ 100 bilhões.