18 de jul 2025
Acionista da Ubisoft questiona executivo sobre 'woke' em Assassin's Creed
Investidor questiona CEO da Ubisoft sobre escolhas de *Assassin's Creed Shadows*, que apresenta um samurai africano e um personagem não binário.

Foto: Reprodução
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Durante a reunião de acionistas da Ubisoft, realizada em 10 de julho, o CEO Yves Guillemot enfrentou questionamentos sobre a reputação da empresa e as escolhas criativas em Assassin's Creed Shadows. Um investidor, que se identificou como jogador e acionista, criticou a inclusão de um samurai africano e um personagem não-binário no jogo, levantando o debate sobre a "cultura woke".
O investidor questionou se essas decisões refletiam uma agenda política da Ubisoft e como isso poderia impactar a reputação da empresa. Assassin's Creed Shadows, lançado em março de 2025, tornou-se o terceiro jogo mais vendido do ano, apesar das controvérsias que o cercaram. O jogo se passa no Japão do século XVI e apresenta Yasuke, um samurai africano, e Ibuki, um ronin não-binário, como protagonistas.
Guillemot defendeu as escolhas criativas, afirmando que o objetivo era mostrar personagens com jornadas heroicas. Ele destacou que Yasuke é uma figura histórica e que contar sua história foi uma decisão bem-sucedida. O CEO também comentou sobre a pressão da comunidade gamer e a necessidade de equilibrar as expectativas dos jogadores com a inovação.
Além disso, o investidor questionou Guillemot sobre o movimento "Stop Killing Games", que surgiu após a Ubisoft deslistar The Crew e já conta com mais de 1 milhão de assinaturas na União Europeia. Guillemot reconheceu que o apoio a todos os jogos não pode ser eterno, mas assegurou que a empresa está trabalhando para resolver essas questões.
A reunião também abordou a concorrência com jogos como Valorant, da Riot Games, e a queda no preço das ações da Ubisoft, que continua focada em seus principais lançamentos.
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