Luciana Torquato espera bebê de parceiro falecido após tratamento de reprodução assistida

A analista de segurança da informação Luciana Santos Torquato, de 35 anos, está grávida de 15 semanas e planeja um chá de revelação para o Dia das Mães. Se o bebê for menino, se chamará Joabe Davi; se menina, Lisa Kiraz. Luciana deseja homenagear suas mães e seu falecido marido, Joabe Silva Gomes, que faleceu em janeiro de 2024 devido a câncer no testículo.

Após a morte de Joabe, Luciana decidiu ter um filho dele por meio da Reprodução Assistida Post Mortem (RAPM). A técnica permite a gestação após a morte de um dos genitores, mas requer autorização prévia do falecido. Como Joabe não deixou essa autorização, Luciana precisou solicitar permissão ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para prosseguir com o tratamento.

Luciana e Joabe se conheceram em 2011 e reataram o relacionamento em 2021. O casal enfrentou o diagnóstico de câncer de Joabe, que inicialmente parecia tratável, mas evoluiu para metástase. Durante o tratamento, decidiram se casar e planejaram uma vida juntos, que foi interrompida pela doença.

Luciana, após a morte de Joabe, buscou apoio psicológico e decidiu que ter um filho seria uma forma de manter viva a memória dele. “Essa criança vai ser muito amada e mimada”, afirma. A família de Joabe também está ansiosa pela chegada do bebê, que representa um legado do amor entre Luciana e Joabe.