Espiritualidade

22 de jan 2025

Antissemitismo global atinge recorde com aumento de 340% em dois anos

O relatório de 2024 aponta um aumento global de 340% em incidentes antissemitas. O Canadá e o Reino Unido registraram aumentos alarmantes de 562% e 450%, respectivamente. Nos EUA, os casos antissemitas quase dobraram, com violência em escolas e sinagogas. A retórica antijudaica se intensificou nas redes sociais, especialmente após o ataque do Hamas. O conteúdo antissemita online cresceu mais de 300%, refletindo uma mudança preocupante.

Foto:Reprodução

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O ano de 2024 registrou um aumento alarmante de 340% nos incidentes antissemitas em todo o mundo em comparação a 2022, conforme um relatório da Organização Sionista Mundial e da Agência Judaica para Israel. Em relação a 2023, o número de incidentes quase dobrou, sendo que 2022 foi considerado um ano normal, ao contrário de 2023, marcado pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro. Raheli Baratz, chefe do Departamento de Combate ao Antissemitismo, destacou que esse crescimento representa uma ameaça real aos fundamentos da democracia ocidental.

Nos Estados Unidos, os incidentes antissemitas aumentaram 288%, com um pico em abril de 2024, incluindo atos graves de violência, como o assassinato do Dr. Ben Harouni na Califórnia. O Canadá enfrentou uma situação ainda mais crítica, com um aumento de 562% nos incidentes, sendo um quarto deles de natureza violenta. Na Europa, a França registrou um aumento de 350% e o Reino Unido, 450%, com quase 2.000 incidentes apenas no primeiro semestre de 2024.

O relatório também destacou o crescimento do antissemitismo na China, onde as redes sociais foram inundadas com conteúdo antissemita e teorias da conspiração, incluindo a negação do Holocausto. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou as ações de Israel em Gaza ao Holocausto, o que gerou uma onda de retórica antissemita nas redes sociais. A África do Sul e a Austrália também registraram aumentos significativos, de 185% e 387%, respectivamente, com casos de vandalismo e agressões físicas.

No mundo muçulmano, o Irã continua a apoiar organizações terroristas e a negar o direito de Israel existir, enquanto países como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos adotam posturas mais moderadas. O conteúdo antissemita online cresceu mais de 300%, com a negação do Holocausto representando 21,1% do total. Baratz observou que a mudança na linguagem, utilizando o termo "sionismo" como eufemismo para expressões antissemitas, tem tornado o antissemitismo mais socialmente aceitável.

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