31 de jan 2025
Trump assina decretos para enfrentar o antissemitismo e mobiliza recursos federais
Donald Trump assinou dois decretos para combater o antissemitismo nos EUA. Medidas incluem deportação de estrangeiros e cancelamento de vistos de estudantes. Decretos surgem após aumento de incidentes antissemitas nas universidades. A Casa Branca exige relatórios sobre ações contra o antissemitismo em 60 dias. Críticos temem que ações possam reprimir a liberdade de expressão e protestos.
Foto:Reprodução
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou dois decretos em 29 e 30 de janeiro de 2025, com o objetivo de combater o crescente antissemitismo no país. A medida foi motivada pelo aumento de incidentes antissemitas, especialmente em universidades, desde os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. O primeiro decreto exige que agências federais revisem suas autoridades para enfrentar o problema e relatem ações à Casa Branca em até 60 dias.
O segundo decreto foca em ações imediatas, incluindo a proteção da lei e ordem, combate ao vandalismo e à intimidação pró-Hamas, além da investigação de atos de racismo anti-judaico em instituições de ensino. O Departamento de Justiça se compromete a processar ameaças terroristas e violência contra judeus americanos, mobilizando recursos federais para enfrentar a "explosão do antissemitismo" desde os ataques em Israel.
As novas ordens também preveem a deportação de estrangeiros que violarem leis durante protestos anti-Israel e a revogação de vistos de estudantes que apoiem o Hamas. A Casa Branca enfatizou que essas medidas visam proteger todas as comunidades religiosas e garantir a segurança nos EUA. Trump declarou: "Não toleraremos o antissemitismo em nenhuma forma", reafirmando o compromisso de erradicar o ódio.
As ações foram bem recebidas por várias organizações judaicas e grupos de direitos civis, que elogiaram a iniciativa. No entanto, críticos expressaram preocupações sobre a possibilidade de que essas ordens possam ser usadas para restringir a liberdade de expressão e protestos legítimos, levantando um debate sobre os limites da segurança e da liberdade.
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