10 de fev 2025
Perseguição aos cristãos atinge níveis alarmantes, alerta especialista em Washington
A Cúpula Internacional sobre Liberdade Religiosa em Washington reuniu 2.000 participantes. Samuel Brownback alertou que mais de 380 milhões de cristãos são perseguidos. A Lista Mundial da Perseguição 2025 registrou um aumento de 15 milhões de perseguidos. A Coreia do Norte e a Nigéria são os países com maior intolerância religiosa. A tecnologia pode intensificar a vigilância e a censura contra cristãos perseguidos.
Foto:Reprodução
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A crescente perseguição aos cristãos no mundo foi tema central da Cúpula Internacional sobre Liberdade Religiosa, realizada em Washington, nos Estados Unidos, que reuniu cerca de 2.000 participantes. Especialistas, como o copresidente do evento, Samuel Brownback, destacaram que a situação se tornou mais urgente, com regimes totalitários reprimindo a liberdade religiosa. Brownback, ex-embaixador dos EUA para a liberdade religiosa internacional, enfatizou que a liberdade religiosa é um direito universal e que é necessário enfrentar a opressão promovida por governos como o da China e o Talibã.
A Lista Mundial da Perseguição 2025, divulgada pela Portas Abertas, revela que mais de 380 milhões de cristãos enfrentam perseguições em todo o mundo, um aumento de 15 milhões em relação ao ano anterior. O relatório classifica os 50 países onde a perseguição é mais intensa, com a Nigéria destacando-se como o país mais violento, onde militantes islâmicos atacam cristãos com frequência. Brownback alertou que a perseguição cristã atinge um nível histórico, sendo o mais alto já registrado.
Os dez países mais críticos na lista incluem Coreia do Norte, Somália, Iémen, Líbia, Sudão, Eritreia, Nigéria, Paquistão, Irã e Afeganistão. Cada um desses países apresenta desafios únicos para os cristãos, que vão desde a execução de convertidos até a vigilância constante e a violência por parte de grupos militantes. Brownback ressaltou a importância de agir contra a opressão, especialmente com o avanço da tecnologia que pode ser usada para censura.
A situação dos cristãos perseguidos é alarmante, mas também é um chamado à ação. Brownback concluiu que, apesar da gravidade da situação, não há motivo para desespero, mas sim para lutar pela liberdade religiosa. A mobilização global e a oração por aqueles que enfrentam perseguições são essenciais para apoiar a comunidade cristã em todo o mundo.
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