06 de mar 2025
Trump ameaça Hamas: 'Libertem os reféns ou enfrentarão o inferno'
Donald Trump exigiu a libertação imediata de reféns israelenses pelo Hamas. Sua declaração ocorreu após encontro com ex reféns e em meio a negociações. O Hamas respondeu, alegando que Trump apoia o cerco intensificado em Gaza. A primeira fase da trégua entre Israel e Hamas terminou em 1° de janeiro. António Guterres alertou sobre as consequências catastróficas da retomada do conflito.
Foto:Reprodução
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Na última quarta-feira, cinco de janeiro de 2024, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um ultimato ao Hamas, exigindo a libertação imediata de todos os reféns israelenses mantidos em Gaza. A declaração foi feita em sua rede social, Truth Social, após um encontro com sete ex-reféns do grupo terrorista. Trump afirmou: “Libertem todos os reféns agora... e devolvam imediatamente todos os cadáveres das pessoas que vocês assassinaram ou acabou para vocês”.
Trump também enviou uma mensagem direta à liderança do Hamas, alertando que nenhum membro do grupo estaria seguro se não cumprissem suas exigências. Ele enfatizou que o futuro do povo de Gaza depende da libertação dos reféns, afirmando que “se vocês fizerem isso, vocês estão mortos”. A declaração ocorre em um contexto de negociações entre os EUA e o Hamas sobre reféns e um possível cessar-fogo em Gaza.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi questionada sobre a mudança na política americana de não dialogar com grupos considerados terroristas. Ela defendeu que o enviado especial tem autoridade para negociar e que Israel foi consultado sobre as conversas. Karoline ressaltou que “há vidas americanas em jogo” e que as discussões estão em andamento.
O Hamas, por sua vez, reagiu às declarações de Trump, afirmando que elas apoiam o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em sua decisão de intensificar o cerco a Gaza. A primeira fase da trégua entre Israel e o Hamas terminou em primeiro de janeiro, após mais de 15 meses de conflito, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a retomada da guerra seria “catastrófica”.
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