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Teólogo propõe reabilitação de Judas Iscariotes como símbolo das sombras humanas

Teólogo propõe nova visão sobre Judas Iscariotes, sugerindo que sua traição foi um ato de obediência a Jesus, não apenas ganância.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um teólogo francês, Jean-Yves Leloup, apresenta uma nova visão sobre Judas Iscariotes, conhecido por trair Jesus. Ele sugere que Judas pode ter agido por obediência a um pedido de Jesus, conforme indicado no “Evangelho de Judas”, um texto do século IV que não faz parte da Bíblia. Segundo Leloup, Judas, que era parte de um grupo que lutava contra os romanos, acreditava que entregar Jesus poderia iniciar uma revolta e revelar Jesus como um líder militar. A falta de resistência de Jesus durante sua prisão deixou Judas desesperado, levando-o ao suicídio. O teólogo também argumenta que Judas fez uma escolha consciente ao se opor a Jesus, desafiando a ideia de que sua traição foi influenciada por Satanás. Essa nova perspectiva convida os cristãos a refletirem sobre suas próprias falhas e a serem cautelosos com certezas políticas baseadas em crenças religiosas absolutas.

Teólogo propõe nova visão sobre Judas Iscariotes e questiona a traição

Um teólogo francês desafia a interpretação tradicional de Judas Iscariotes, o discípulo conhecido por trair Jesus. Jean-Yves Leloup sugere que o ato de Judas pode ter sido, na verdade, uma obediência a um pedido do próprio Jesus, conforme revelado em textos apócrifos. A discussão reacende debates sobre a natureza do bem e do mal.

Evangelho apócrifo lança luz sobre a motivação de Judas

Leloup baseia sua análise no “Evangelho de Judas”, um texto do século IV que não faz parte do cânone bíblico. O documento indica que Jesus teria solicitado a Judas que o entregasse às autoridades, levantando a hipótese de que a traição seria um ato de cumprimento de uma ordem divina.

Judas, o zelote enganado?

O teólogo argumenta que Judas era um membro de um grupo armado, os zelotes, que lutavam contra o domínio romano. Ele teria concordado em entregar Jesus acreditando que isso desencadearia uma revolta e revelaria o Messias como um líder militar. A não resistência de Jesus durante a prisão no Getsêmani teria causado desespero em Judas, levando-o ao suicídio.

Interpretações sobre Satanás e a escolha consciente

Diferentemente da interpretação comum que atribui a traição à influência de Satanás, Leloup defende que Judas fez uma escolha consciente de se opor a Jesus, assumindo o papel de “adversário”. A análise busca desmistificar a figura do Diabo como agente externo e enfatizar a responsabilidade individual nas ações.

Lições para os cristãos e alertas sobre certezas políticas

A nova perspectiva sobre Judas convida os cristãos a reconhecerem suas próprias sombras e a admitirem a possibilidade de erros em suas interpretações sobre Jesus. Além disso, o teólogo alerta para os perigos de visões políticas baseadas em certezas religiosas absolutas, citando como exemplo declarações de políticos evangélicos.

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