- O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) lançou uma campanha de oração global pelo fim do conflito na Ucrânia, coincidente com o 34º aniversário da independência do país, em 24 de agosto.
- O CMI convida cristãos de todo o mundo a se unirem em oração pela proteção de cristãos em áreas de conflito e pela cura dos feridos.
- O Papa Leão XIV pediu um dia de oração e jejum pela paz em 22 de agosto, abrangendo também o Oriente Médio.
- Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, cerca de 700 edifícios religiosos foram danificados ou destruídos e mais de 19.500 crianças ucranianas foram sequestradas, segundo a Ucrânia.
- A mobilização global busca um cessar-fogo e a restauração da dignidade e dos direitos humanos em meio à crise.
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) lançou um apelo global para uma campanha de oração neste domingo, pedindo o fim do conflito na Ucrânia. A iniciativa coincide com o 34º aniversário da independência do país, que será celebrado em 24 de agosto. O CMI convida cristãos de todo o mundo a se unirem em oração, com foco na proteção dos cristãos em áreas de conflito e na cura dos feridos.
O Papa Leão XIV também se manifestou, solicitando que o dia 22 de agosto seja um momento de oração e jejum pela paz, não apenas na Ucrânia, mas também no Oriente Médio. O CMI disponibilizou um calendário online para que as igrejas se inscrevam e participem da corrente de oração, abordando temas como a proteção de ministros religiosos perseguidos e a restauração emocional dos afetados pela guerra.
Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, cerca de 700 edifícios religiosos foram danificados ou destruídos, e pelo menos 70 líderes religiosos ucranianos perderam a vida. Além disso, o conflito resultou no sequestro de mais de 19.500 crianças ucranianas, que, segundo a Ucrânia, estão sendo submetidas a processos de russificação, incluindo adoção forçada e reeducação. Essas ações são consideradas crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
O CMI e o Papa Leão XIV enfatizam a importância da oração pela paz, destacando a necessidade urgente de um cessar-fogo e a proteção dos mais vulneráveis. A mobilização global busca não apenas a paz imediata, mas também a restauração da dignidade e dos direitos humanos em meio à crise.