Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Dezembrite: cansaço emocional na reta final do ano

Fim de ano gera o fenômeno "dezembrite": cansaço emocional, irritabilidade e sobrecarga, impulsionados por metas não concluídas e pressões sociais

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Quando o corpo e a alma pedem uma pausa para reorganizar o que a rotina acelerada deixou acumulado, é preciso uma reflexão silenciosa diante do fim do ano - Foto: Freepik
0:00 0:00
  • O fim do ano costuma trazer luzes, festas e reencontros, mas também pode gerar cansaço emocional conhecido como “dezembrite”.
  • O fenômeno descreve cansaço emocional, irritabilidade, melancolia e sensação de sobrecarga que piora com as festas e o fechamento do ano; não é diagnóstico.
  • Fatores como demandas não concluídas, pressões sociais, perdas recentes e questões financeiras ajudam a explicar o esgotamento, incluindo o papel da espiritualidade.
  • A gestão sugerida é reconhecer limites, ajustar expectativas, organizar prioridades, descansar sem culpa e estabelecer limites afetivos.
  • A reflexão sobre o que este ano ensinou a pessoa pode ser mais útil do que buscar apenas uma “fechamento em alta”; reconhece vulnerabilidade e busca equilíbrio.

O fim do ano costuma trazer festas, luzes e reencontros. Para muitos, esse período também desperta uma exaustão silenciosa, difícil de nomear. No Brasil, o termo popular “dezembrite” ganhou espaço para descrever cansaço emocional, irritabilidade, melancolia e sensação de sobrecarga que se intensificam com a aproximação de dezembro.

A explicação para esse fenômeno envolve acúmulo de demandas emocionais, sociais e fisiológicas. Rotinas esgotadas, metas não alcançadas e pressões sociais ajudam a explicar o desconforto que muitos sentem nessa época do ano. A dimensão espiritualidade aparece como fôlego, não como cobrança excessiva.

Contexto do fenômeno

Entretanto, o clima festivo nem sempre traz alegria. Lembranças de perdas, mudanças bruscas e dificuldades financeiras podem ampliar o peso emocional. O contraste entre expectativa de felicidade e a realidade vivida gera culpa e sensação de inadequação em parte da população.

Profissionais de saúde destacam que o problema não é diagnóstico médico, mas uma sobrecarga que pode impactar bem-estar. A orientação é reconhecer limites, ajustar metas e permitir pausas. Pequenas ações, como priorizar tarefas e descansar sem culpa, ajudam a atravessar o período.

Impactos e caminhos

A literatura clínica recomenda falar sobre sentimentos sem se cobrar perfeição. A prática de estabelecer limites afetivos e sociais facilita a transição para o fim do ano sem prolongar o sofrimento. A reflexão sobre o que foi aprendido no ano pode abrir espaço para mudanças saudáveis.

Especialistas enfatizam a importância de atenção plena e autocuidado como ferramentas preventivas. O foco fica em entender que dezembro pode trazer descanso real, mesmo diante de exigências externas. O equilíbrio entre tradição e bem-estar é apontado como caminho viável para muitos.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais