- O fim do ano costuma trazer luzes, festas e reencontros, mas também pode gerar cansaço emocional conhecido como “dezembrite”.
- O fenômeno descreve cansaço emocional, irritabilidade, melancolia e sensação de sobrecarga que piora com as festas e o fechamento do ano; não é diagnóstico.
- Fatores como demandas não concluídas, pressões sociais, perdas recentes e questões financeiras ajudam a explicar o esgotamento, incluindo o papel da espiritualidade.
- A gestão sugerida é reconhecer limites, ajustar expectativas, organizar prioridades, descansar sem culpa e estabelecer limites afetivos.
- A reflexão sobre o que este ano ensinou a pessoa pode ser mais útil do que buscar apenas uma “fechamento em alta”; reconhece vulnerabilidade e busca equilíbrio.
O fim do ano costuma trazer festas, luzes e reencontros. Para muitos, esse período também desperta uma exaustão silenciosa, difícil de nomear. No Brasil, o termo popular “dezembrite” ganhou espaço para descrever cansaço emocional, irritabilidade, melancolia e sensação de sobrecarga que se intensificam com a aproximação de dezembro.
A explicação para esse fenômeno envolve acúmulo de demandas emocionais, sociais e fisiológicas. Rotinas esgotadas, metas não alcançadas e pressões sociais ajudam a explicar o desconforto que muitos sentem nessa época do ano. A dimensão espiritualidade aparece como fôlego, não como cobrança excessiva.
Contexto do fenômeno
Entretanto, o clima festivo nem sempre traz alegria. Lembranças de perdas, mudanças bruscas e dificuldades financeiras podem ampliar o peso emocional. O contraste entre expectativa de felicidade e a realidade vivida gera culpa e sensação de inadequação em parte da população.
Profissionais de saúde destacam que o problema não é diagnóstico médico, mas uma sobrecarga que pode impactar bem-estar. A orientação é reconhecer limites, ajustar metas e permitir pausas. Pequenas ações, como priorizar tarefas e descansar sem culpa, ajudam a atravessar o período.
Impactos e caminhos
A literatura clínica recomenda falar sobre sentimentos sem se cobrar perfeição. A prática de estabelecer limites afetivos e sociais facilita a transição para o fim do ano sem prolongar o sofrimento. A reflexão sobre o que foi aprendido no ano pode abrir espaço para mudanças saudáveis.
Especialistas enfatizam a importância de atenção plena e autocuidado como ferramentas preventivas. O foco fica em entender que dezembro pode trazer descanso real, mesmo diante de exigências externas. O equilíbrio entre tradição e bem-estar é apontado como caminho viável para muitos.
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