Nottingham Forest enfrenta dilema: mudar a estratégia ou manter o contra-ataque?

Após a pior derrota do Nottingham Forest em mais de um ano, o técnico Nuno Espírito Santo expressou sua frustração ao ver sua equipe sofrer sete gols em três tempos de jogo. Ele reconheceu a necessidade de uma mudança, mas optou por uma abordagem mais reflexiva. Na segunda-feira, Nuno se reuniu com os jogadores e afirmou: “Isso não é nós”, enfatizando a importância de corrigir os erros defensivos que deixaram a equipe vulnerável. O foco dos treinos subsequentes foi restaurar a confiança do elenco.

O Nottingham Forest, que ocupa atualmente a terceira posição na tabela, tem se destacado por sua mentalidade defensiva sólida e eficácia em contra-ataques. Apesar de ter a segunda menor porcentagem de posse de bola da Premier League, com 39,5%, e a menor intensidade de pressão, a equipe se destaca pela terceira defesa mais forte em termos de gols esperados (xG) sofridos. Nuno adaptou o estilo de jogo ao perfil dos jogadores, permitindo que atletas como Anthony Elanga e Morgan Gibbs-White se destacassem em jogadas rápidas.

Embora o Forest tenha se mostrado eficiente ao abrir o placar, com 19 gols iniciais em jogos, a equipe enfrenta dificuldades quando sai atrás, somando apenas quatro pontos em sete partidas em que foi o primeiro a sofrer gols. O desempenho do atacante Chris Wood, com 14 gols, tem sido um ponto positivo, mas a equipe precisa se preocupar com a possibilidade de não conseguir manter esse nível.

Nuno acredita que, apesar da derrota para o Bournemouth, o plano de jogo ainda é válido. Ele destacou a importância de “reforçar a fundação” do time e buscar soluções para melhorar o desempenho. O treinador ressaltou que a confiança foi abalada, mas a resposta da equipe será crucial para a continuidade da temporada.