A polêmica sobre o uso de gramado sintético no futebol brasileiro ganhou novos contornos com as declarações da presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Durante uma reunião do Conselho Técnico da CBF no Rio de Janeiro, ela criticou o manifesto assinado por jogadores como Neymar, Thiago Silva, Coutinho, Bruno Henrique e Gabigol, que pedem o fim […]
A polêmica sobre o uso de gramado sintético no futebol brasileiro ganhou novos contornos com as declarações da presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Durante uma reunião do Conselho Técnico da CBF no Rio de Janeiro, ela criticou o manifesto assinado por jogadores como Neymar, Thiago Silva, Coutinho, Bruno Henrique e Gabigol, que pedem o fim da grama artificial. Leila afirmou que, segundo sua observação, “normalmente os atletas que reclamam são mais velhos”, sugerindo que suas preocupações estão ligadas ao desejo de prolongar suas carreiras.
A presidente também desafiou a validade das reclamações, afirmando que não há “comprovação científica” de que o gramado sintético prejudique os atletas. Ela enfatizou que, se os gramados europeus são tão superiores, os jogadores que assinaram o manifesto deveriam permanecer lá. O assunto foi debatido na reunião, onde o médico Jorge Pagura apresentou um estudo da CBF sobre as diferenças entre gramados, concluindo que não há evidências de danos causados pelo sintético.
Embora o tema tenha sido amplamente discutido, não houve votação sobre a proibição do gramado sintético. Leila destacou a necessidade de um compromisso do Conselho Nacional de Clubes para aprofundar a discussão e encontrar soluções que atendam a todos. Ela ressaltou que, no contexto brasileiro, é preferível ter um gramado sintético de qualidade a jogar em campos naturais em más condições, reforçando a urgência de melhorar a qualidade dos gramados no país.
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