23 de mar 2025
Brasileirão feminino inicia com Corinthians desafiado e novo formato de competição
Mudanças no Brasileirão Feminino A1 em 2025 prometem agitar o cenário, com aumento na premiação e novos clubes desafiando a hegemonia do Corinthians.
Foto:Reprodução
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O Brasileirão Feminino A1, que teve início neste sábado, passa por mudanças significativas em seu regulamento. A partir de 2025, apenas duas equipes serão rebaixadas, enquanto quatro da Série A2 terão acesso à elite. Em 2027, o campeonato contará com 20 times competindo pelo título. Além disso, a premiação total da CBF para o torneio será de R$ 9,9 milhões, um aumento de 20% em relação ao ano anterior, mas ainda distante da equidade de gênero, já que o Corinthians, campeão em 2024, recebeu R$ 2 milhões, comparado aos R$ 48,1 milhões do Botafogo no masculino.
O Corinthians, que dominou o torneio nos últimos anos, não é mais considerado o favorito absoluto. A equipe, que possui um histórico de 20 títulos, incluindo cinco Libertadores, enfrenta agora a concorrência de clubes como São Paulo e Palmeiras, que venceram o alvinegro em finais recentes. A treinadora do Grêmio, Thaissan Passos, destaca que a presença de outras equipes no topo pode beneficiar o futebol feminino, afirmando que o Corinthians é uma referência que inspirou o desenvolvimento do esporte.
O Grêmio, desde que subiu para a elite em 2020, tem se destacado, alcançando a melhor colocação no Brasileirão e conquistando o Gauchão e a Ladies Cup. Thaissan enfatiza a importância de organização e planejamento para tornar o Grêmio uma equipe competitiva. O Cruzeiro também se destaca, tendo disputado as últimas seis finais do Mineiro Feminino, com três títulos, e conta com a atacante Byanca Brasil, que teve uma performance notável nas últimas temporadas.
As casas de apostas se tornaram patrocinadoras importantes, com dez dos dezesseis clubes da A1 exibindo suas marcas. Essa mudança financeira, juntamente com a expansão do torneio, promete impactar positivamente o futebol feminino no Brasil, embora ainda haja um longo caminho a percorrer em termos de igualdade de premiação e investimento.
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