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Campeã olímpica de boxe se submeterá a teste de gênero antes do mundial

Lin Yu-ting e Imane Khelif se submeterão a testes de gênero para competir no Mundial de Boxe, após polêmicas anteriores sobre elegibilidade.

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lin Yu-ting (Foto: AFP)
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  • A boxeadora taiwanesa Lin Yu-ting, campeã olímpica em Paris 2024, fará testes de gênero obrigatórios antes do Campeonato Mundial de Boxe em Liverpool, que ocorrerá em setembro.
  • A informação foi confirmada pela treinadora Tseng Tzu-chiang.
  • A nova política da World Boxing exige que todas as mulheres acima de dezoito anos realizem um teste de PCR para determinar seu sexo de nascimento.
  • Lin e a boxeadora argelina Imane Khelif enfrentaram controvérsias sobre gênero durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas competiram sem problemas nos Jogos de 2021.
  • Ambas foram excluídas do Mundial de 2023 pela Associação Internacional de Boxe (IBA) por não passarem nos testes de elegibilidade de gênero.

A boxeadora taiwanesa Lin Yu-ting, campeã olímpica em Paris 2024, submeter-se-á a testes de gênero obrigatórios antes do Campeonato Mundial de Boxe em Liverpool, programado para setembro. A informação foi confirmada por sua treinadora, Tseng Tzu-chiang, à AFP.

A nova política da World Boxing, anunciada recentemente, exige que todas as mulheres acima de 18 anos que desejam competir no Mundial realizem um teste de PCR para determinar seu sexo de nascimento. Tseng afirmou que, para participar, é necessário seguir as regras estabelecidas. “Anunciaram que todos devem passá-los, então também passaremos”, disse a treinadora.

Lin e a boxeadora argelina Imane Khelif enfrentaram controvérsias relacionadas ao gênero durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde ambas conquistaram a medalha de ouro. Apesar de terem participado dos Jogos de 2021 sem polêmicas, foram excluídas do Mundial de 2023 pela Associação Internacional de Boxe (IBA), que alegou que não passaram nos testes de elegibilidade de gênero. O Comitê Olímpico Internacional (COI), no entanto, permitiu que competissem em Paris, considerando a decisão da IBA como “repentina e arbitrária”.

Nem Lin nem Khelif são mulheres transgênero; ambas nasceram e cresceram como mulheres, conforme registrado em seus passaportes. A nova política da World Boxing será aplicada também nas competições de boxe dos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028, após a organização receber reconhecimento provisório do COI.

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