- Ceará, Fortaleza, Juventude e Sport foram rebaixados para a Série B em 2025, levando a revisão de metas e a reestruturação técnica e orçamentária para 2026.
- Fortaleza tinha orçamento recorde de cerca de R$ 370 milhões ( SAF) e investiu mais de R$ 35 milhões em novas contratações; os direitos de TV em 2024 ficaram em 118 milhões, mas isso não se converteu em resultados esportivos.
- Ceará teve receita recorde, realizou o retorno à elite em 2024 com o objetivo de se manter na Série A, mas acabou voltando para a segunda divisão após temporada, gerando ajuste financeiro.
- Juventude projeta orçamento de aproximadamente R$ 100 milhões para 2026, com receitas esperadas menores e dependência da LFU (Lei de Finanças da Liga), exigindo readequação de custos.
- Sport planeja novas eleições de presidente e revisão financeira, incluindo cortes salariais; as receitas de televisão representam parte relevante do orçamento, com expectativa de queda na normalização da liga.
O rebaixamento de Ceará, Fortaleza, Juventude e Sport para a Série B em 2025 provoca uma revisão de metas para 2026. As four equipes passam a enfrentar menos receitas de televisão, patrocínios mais contidos e ajustes de elenco e orçamento, com foco na recuperação financeira e esportiva.
Entre as mudanças, o cenário aponta para redução de salários, reavaliação de contratos e reestruturação técnica. Os clubes precisam alinhar o planejamento ao novo patamar de receitas, mantendo a competitividade para retornar à elite.
O Ceará subiu à Série A em 2024 e caiu novamente já em 2025, em meio a receitas recordes históricas. O Fortaleza teve o maior orçamento entre os rebaixados, com 370 milhões na SAF, além de investir mais de 35 milhões em atletas. O Juventude manteve equilíbrio financeiro, com orçamento próximo de 100 milhões para 2026. O Sport, rebaixado com uma das piores campanhas, anuncia novas eleições e um ajuste no planejamento financeiro.
Panorama de reestruturação
Os quatro clubes enfrentam queda de contratos de transmissão e premiações na Série B, o que exige revisão de metas e rotas financeiras para 2026. A mudança afeta não apenas o orçamento, mas também o planejamento de atletas, com possível enxugamento de folha salarial.
Ceará e Juventude devem ajustar expectativas de receita, mantendo equilíbrio nas contas e foco em retorno à Série A. Fortaleza, que já vinha em dificuldades, terá de reavaliar nomes caros e o custo do elenco para a temporada seguinte. Sport sabe que o comando profissional precisa ser refeito para melhorar resultados.