A Red Bull Racing enfrenta uma crise interna que pode afetar seu futuro na Fórmula 1. A situação começou após a morte de Dietrich Mateschitz, fundador da equipe, em 2022. Sem sua liderança, Christian Horner e Helmut Marko entraram em conflito por poder. A crise se intensificou com uma denúncia de assédio sexual contra Horner, feita por uma funcionária no início de 2024, criando um ambiente negativo e vazamentos de informações. Embora Horner tenha permanecido no cargo após uma investigação, vários membros importantes da equipe, como Adrian Newey e Jonathan Wheatley, deixaram a Red Bull em busca de novas oportunidades. Além disso, o campeão Max Verstappen pode sair da equipe em 2026, já que seu contrato permite que ele se desligue sem multa se não estiver entre os três primeiros no campeonato até agosto. Mercedes e Aston Martin estão interessadas em contratá-lo. A situação na Red Bull lembra a análise de como democracias podem ser enfraquecidas por disputas internas e manipulação de informações, como discutido no livro “Como as Democracias Morrem”.
Crise interna ameaça hegemonia da Red Bull na Fórmula 1
A Red Bull Racing (RBR), equipe dominante na temporada de 2023, enfrenta uma grave crise política e administrativa que coloca em risco sua estrutura e futuro na Fórmula 1. A turbulência começou após a morte de Dietrich Mateschitz, fundador da Red Bull, em outubro de 2022.
Vácuo de poder e denúncias de assédio
Com a ausência de Mateschitz, Christian Horner, chefe da equipe, e Helmut Marko, consultor, entraram em conflito por poder. A situação se agravou com a denúncia de assédio sexual contra Horner, feita por uma funcionária no início de 2024. O caso gerou um clima insalubre e vazamentos de informações para a imprensa.
Saída de peças-chave e instabilidade
Apesar de ter se mantido no cargo após investigação interna, Horner viu figuras importantes deixarem a equipe. Adrian Newey, responsável pela aerodinâmica, Jonathan Wheatley, diretor esportivo, Will Courtenay, chefe de estratégia, e Rob Marshall, diretor de engenharia, buscaram novos desafios em outras escuderias.
Verstappen e o futuro incerto
O campeão mundial Max Verstappen também pode deixar a RBR em 2026. Seu contrato possui uma cláusula que permite a saída sem multa caso não esteja entre os três primeiros no campeonato até agosto. Mercedes e Aston Martin demonstram interesse em contratar o piloto.
Paralelos com a obra “Como as Democracias Morrem”
A crise na RBR remete à obra “Como as Democracias Morrem”, de Daniel Ziblatt e Steven Levitsky, que analisa como democracias são enfraquecidas por intimidações e manipulação de informações. No caso da equipe, a disputa por poder e os vazamentos de informações internas criaram um ambiente de instabilidade.
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