- Mohammad Javad Vafaei Sani, boxeador iraniano de Mashhad, está preso desde 2020 por protestos de 2019 e acusado de apoiar o MEK, condenado à morte por “corrupção na terra” após julgamento tido como injusto.
- O recurso de retrial foi rejeitado pelo Supremo Tribunal do país em 15 de dezembro; no mesmo dia, ele recebeu a visita da mãe, o que pode indicar que a execução está próxima.
- O caso foi encaminhado ao departamento de execução em Mashhad.
- Ativistas afirmam que ele foi submetido a tortura e isolamento durante a detenção; a Amnesty International contesta a validade da condenação.
- A comunidade internacional tem feito apelos para suspender a execução, com organizações e esportistas chamando a atenção para o caso.
Mohammad Javad Vafaei Sani, boxeador iraniano de 30 anos, permanece detido no Irã após ter sua retrial rejeitada pela Suprema Corte. O caso envolve acusações de apoio a um grupo de oposição e a prática de corrupção na terra, conforme relato de defensores dos direitos humanos.
Vafaei Sani foi preso em 2020, ligado aos protestos de 2019. A sentença de morte foi confirmada após processo considerado injusto por organizações de direitos humanos, que mencionam tortura e isolamento durante o cárcere.
Em 15 de dezembro, a retrial foi recusada pela Suprema Corte. No mesmo dia, o atleta recebeu visita da mãe, informação que gerou temores de execução iminente. O caso foi encaminhado ao departamento de execução em Mashhad.
Desdobramentos e posição internacional
Organizações de defesa dos direitos humanos denunciam violação de garantias processuais e pedem a suspensão da execução. Amnistia Internacional e grupos vinculados a esportistas pressionam autoridades iranianas por novo escrutínio do processo.
Representantes do esporte demonstraram preocupação com o impacto sobre atletas e valores do esporte. Donos de esporte e entidades internacionais destacam o papel de atletas como símbolos de integridade, não de punições políticas.
Contexto e histórico
A punição de Vafaei Sani se soma a casos anteriores de atletas executados ou ameaçados no Irã por expressões políticas. Observadores indicam que tensões políticas internas intensificaram o uso da pena capital em casos de dissidência.
A mobilização internacional permanece ativa, com cartas e ações públicas pedindo comissões judiciais independentes. Organizações ressaltam a necessidade de garantias de devido processo e de proteção a direitos humanos.
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