O atacante Vini Jr. foi novamente alvo de racismo na Espanha, desta vez por torcedores do Atlético de Madrid antes do jogo contra o Real Madrid pelas oitavas de final da Champions League. No entorno do Estádio Metropolitano, um grupo de fãs entoou cânticos ofensivos, chamando o jogador de "chimpanzé". Este incidente se soma a uma série de ofensas racistas que o brasileiro tem enfrentado no futebol espanhol.

Casos anteriores incluem um gesto racista de um torcedor da Real Sociedad em fevereiro e a penduração de um boneco com a camisa de Vini em uma ponte de Madri em 2023. O jogador, que se tornou uma voz ativa contra o racismo, tem pressionado a LaLiga e a Federação Espanhola por ações efetivas contra o preconceito. A situação se agravou após um episódio em maio de 2023, quando torcedores do Valencia imitaram sons de macaco, levando Vini a protestar durante a partida.

A repercussão desses atos de racismo gerou manifestações de apoio, incluindo uma campanha da CBF e promessas de LaLiga de endurecer as medidas contra o racismo nos estádios. O governo brasileiro também se manifestou, aumentando a pressão sobre as autoridades espanholas para que torcedores racistas sejam responsabilizados. A continuidade desses ataques evidencia a necessidade urgente de ações mais eficazes para combater o racismo no futebol.

A insistência das torcidas espanholas em perseguir Vini Jr. por motivos racistas se tornou uma triste realidade. O episódio recente, que deveria ser uma celebração do futebol, transformou-se em um discurso de ódio, refletindo a persistência do racismo nas arquibancadas. A luta de Vini contra essas ofensas continua a ganhar apoio, mas a situação ainda exige atenção e ação decisiva das autoridades.