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Reconhecimento facial se torna obrigatório em estádios brasileiros a partir de junho

Reconhecimento facial se torna obrigatório em estádios brasileiros; ANPD investiga uso irregular de dados biométricos, especialmente para menores.

Foto: FABIO MENOTTI

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A Lei Geral do Esporte estabelece que o reconhecimento facial será obrigatório em estádios brasileiros com capacidade acima de 20 mil espectadores a partir de 14 de junho. Atualmente, 17 dos 20 times do Brasileirão já implementaram a tecnologia, com investimentos que superam R$ 100 milhões.

Os clubes que adotaram a tecnologia incluem Palmeiras, Vasco, Fluminense, Flamengo, Botafogo, Atlético-MG, Grêmio, Internacional, Fortaleza, Ceará, Sport, Santos, Bahia, Vitória, Mirassol e Juventude. O Corinthians fez adesão recente e ainda não concluiu a instalação. O custo para a operação, que inclui a montagem das catracas, varia entre R$ 4 milhões e R$ 9 milhões.

A FutebolCard, que fornece sistemas para clubes das séries A e B, destaca que a tecnologia melhora a segurança e a experiência dos torcedores. O CEO da Imply, Tironi Paz Ortiz, afirma que o acesso é feito apenas com o rosto, sem necessidade de cartões, e a validação ocorre em menos de um segundo.

Investigações da ANPD

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) investiga irregularidades no uso de dados biométricos, especialmente para menores de 16 anos. A ANPD identificou indícios de não conformidade em 23 clubes, solicitando esclarecimentos sobre o tratamento de dados de crianças e adolescentes.

O Goiás, que foi pioneiro na implementação da biometria facial, excluiu dados de menores de 16 anos e implementou filtros para evitar novos cadastros. O acesso para esses torcedores é feito por meio de catracas exclusivas, sem armazenamento de dados.

Segurança nos Estádios

O Programa Estádio Seguro, desenvolvido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, visa ampliar o uso da biometria para segurança pública. O ministro do Esporte, André Fufuca, participou da assinatura do termo, que enfatiza a vigilância nos estádios.

A tecnologia de reconhecimento facial é vista como um avanço na segurança, com a expectativa de reduzir tumultos e fraudes. O presidente do Sport, Yuri Romão, destacou que a tecnologia diminuiu o cambismo, tornando os ingressos pessoais e intransferíveis.

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