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07 de jul 2025

Disparidade física entre clubes europeus e brasileiros se reduz na Copa do Mundo

Clubes brasileiros mostram evolução no Mundial de Clubes, mas desafios na formação de atletas ainda persistem.

O Flamengo teve mais posse de bola e ações de pressão do que o Bayern no jogo das oitavas do Mundial (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

O Flamengo teve mais posse de bola e ações de pressão do que o Bayern no jogo das oitavas do Mundial (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

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Mundial de Clubes: Brasil e Europa em Novo Cenário

Historicamente, as equipes europeias têm se destacado fisicamente em confrontos com clubes brasileiros no Mundial de Clubes. Essa superioridade se deve a diferenças de calendário e preparação. Contudo, com a implementação do novo formato do torneio, essa dinâmica começou a mudar.

Os clubes brasileiros, como Palmeiras e Flamengo, competiram em meio à temporada, o que ajudou a equilibrar as condições físicas. O Palmeiras, por exemplo, apresentou um desempenho notável ao empatar em 0 a 0 com o Porto na fase de grupos. O time teve 48,7% de posse de bola, venceu mais segundas bolas (74 a 53) e passou mais tempo em pressão alta (6% contra 2%).

Desempenho do Flamengo

O Flamengo também se destacou, vencendo o Chelsea por 3 a 1, cobrindo uma distância maior em campo (106,2 km contra 99,7 km). No confronto contra o Bayern, apesar da derrota por 4 a 2, o time teve mais posse de bola (46,8% a 45,5%) e ações de pressão (271 a 255). Esses dados indicam um avanço significativo em relação ao desempenho físico dos clubes brasileiros.

Para Altamiro Bottino, coordenador científico do Cuiabá, é essencial considerar o contexto das partidas. Ele ressalta que a percepção de cansaço pode ser enganosa e que a análise deve ser baseada em dados concretos. Bottino também aponta que a formação de jogadores no Brasil enfrenta desafios, como a falta de acompanhamento nutricional e condições adequadas de treinamento.

Desafios na Formação

Thais Verdi, nutricionista e especialista em performance, complementa que muitos atletas brasileiros chegam aos clubes profissionais com déficits nutricionais e baixa massa muscular. Essa situação compromete a construção de atributos físicos essenciais para o alto rendimento. Enquanto isso, clubes europeus adotam métodos mais avançados, como testes genéticos, para personalizar treinos e prevenir lesões.

A nova configuração do Mundial de Clubes pode sinalizar um futuro mais equilibrado entre as equipes brasileiras e europeias, mas os desafios na formação de atletas ainda precisam ser enfrentados para que o Brasil possa competir em pé de igualdade.

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