Naomi Girma se torna a primeira jogadora de futebol feminino a ser transferida por US$ 1,1 milhão

Naomi Girma, zagueira americana de 24 anos, foi transferida para o Chelsea por US$ 1,1 milhão, tornando-se a jogadora mais valiosa do futebol feminino mundial. A atleta, que atuava pelo San Diego Wave, se destaca não apenas por suas habilidades em campo, mas também por sua rica história familiar. Filha de imigrantes etíopes, Girma cresceu em San José, Califórnia, onde a cultura e a comunidade desempenharam um papel crucial em sua formação como atleta.

Girma começou sua trajetória no futebol em um parque local, onde sua família e a comunidade etíope se reuniam. Essa experiência culminou na criação do Maleda Soccer Club, seu primeiro time. Após jogar em clubes juvenis, ela se destacou na Universidade de Stanford, onde foi capitã e ajudou a conquistar o Women’s College Cup em 2019. Além disso, foi eleita defensora do Ano em duas ocasiões e foi a escolha número um no draft da NWSL de 2022.

O Chelsea, atual campeão da Super Liga Feminina, competiu com o Lyon pela contratação de Girma, que chega para reforçar a defesa após a lesão de Kadeisha Buchanan. O valor da transferência supera a anterior marca de 685 mil libras paga pelo Bay FC por Racheal Kundananji, estabelecendo um novo recorde no futebol feminino. O Chelsea lidera a WSL, com uma vantagem de sete pontos sobre o Arsenal, e também está ativo na Liga dos Campeões Feminina.

Emma Hayes, treinadora da seleção dos Estados Unidos, elogiou Girma, afirmando que ela é “a melhor defensora que já vi”. Embora ainda não tenha um grande número de seguidores nas redes sociais, a jogadora utiliza suas plataformas para compartilhar momentos pessoais e culturais, refletindo sua conexão com a comunidade e suas raízes.