A reformulação da Copa do Mundo de Clubes enfrenta diversos desafios para a FIFA. Inicialmente idealizada em 2018, a competição de 24 equipes, prevista para ocorrer na China, foi adiada pela pandemia de Covid-19. Em dezembro de 2022, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou que um torneio com 32 equipes seria realizado em 2025 […]
A reformulação da Copa do Mundo de Clubes enfrenta diversos desafios para a FIFA. Inicialmente idealizada em 2018, a competição de 24 equipes, prevista para ocorrer na China, foi adiada pela pandemia de Covid-19. Em dezembro de 2022, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou que um torneio com 32 equipes seria realizado em 2025 nos Estados Unidos, sem processo de licitação para a escolha do país-sede. A negociação com proprietários de locais se mostrou complexa, com preocupações sobre a aceitação de equipes desconhecidas pelo público americano.
A falta de um acordo com emissoras e patrocinadores também gerou incertezas, levando alguns clubes europeus a considerar desistir da competição. Contudo, em dezembro, a FIFA firmou um contrato de US$ 1 bilhão com a DAZN para a transmissão global e anunciou um fundo de prêmios de US$ 1 bilhão, o que ajudou a acalmar os ânimos. No entanto, a questão dos locais de treinamento para as equipes durante o torneio se tornou um novo desafio, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2026, que exigirá instalações em três países.
Os Estados Unidos possuem uma vasta gama de centros de treinamento, mas a FIFA precisa negociar diretamente com cada local, já que os compromissos feitos anteriormente não são vinculativos. As universidades, como Harvard e Princeton, se afastaram devido a disputas sobre custos e exigências da FIFA, que incluem a proibição de uso dos campos 28 dias antes da chegada das equipes. Essa “Período de Proteção do Campo” tem gerado resistência, especialmente em instituições que não precisam atender às demandas da FIFA.
Enquanto isso, clubes como o Inter de Milão e o Chelsea têm buscado acordos diretos com as universidades para garantir melhores condições de treinamento. O Inter, por exemplo, negociou diretamente com a UCLA, enquanto o Chelsea está em conversas com o Philadelphia Union. A FIFA, por sua vez, continua a trabalhar para finalizar os acampamentos de treinamento, especialmente para as fases finais da competição, onde a disputa por locais se intensifica.
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