A Fifa enviou uma carta para suas 211 associações-membro, informando sobre novas regras mais severas contra o racismo no futebol. As multas podem chegar a R$ 34 milhões e os clubes podem ser rebaixados. As associações têm até 31 de dezembro para adaptar seus códigos disciplinares. O novo protocolo inclui três etapas: parar o jogo, suspender e, se necessário, encerrar a partida. Jogadores ou oficiais que sofrerem racismo podem avisar o árbitro, que deve seguir o protocolo. As multas variam de 20 mil francos suíços a 5 milhões, e em casos de reincidência, as punições podem incluir jogos sem público ou rebaixamento. A Fifa também pode intervir em associações que não investigarem adequadamente os casos de racismo. O presidente Gianni Infantino destacou a importância de combater o racismo, afirmando que é um crime que deve ser tratado com seriedade em todo o mundo.
A Fifa anunciou novas regras mais rigorosas contra o racismo, enviando uma carta às 211 associações-membro nesta quinta-feira, 29 de maio de 2025. As medidas incluem multas que podem atingir R$ 34 milhões e até o rebaixamento de clubes. As associações têm até 31 de dezembro para adaptar seus códigos disciplinares.
O novo Código Disciplinar, aprovado no 74º Congresso da Fifa em Bangkok, Tailândia, estabelece que qualquer jogador ou oficial que sofra racismo pode alertar o árbitro, que deve iniciar um protocolo específico. Este protocolo consiste em três etapas: parar o jogo, suspender a partida e, se necessário, encerrá-la. As multas variam de 20 mil francos suíços (cerca de R$ 137 mil) a 5 milhões de francos suíços (aproximadamente R$ 34,2 milhões).
Protocolo de Ação
As novas regras detalham um processo claro para lidar com incidentes racistas durante as partidas. O árbitro deve sinalizar o ato racista e decidir se interrompe o jogo. Se as ofensas persistirem, a partida pode ser suspensa temporariamente ou cancelada. Em casos de reincidência, as sanções podem incluir dedução de pontos, jogos sem público ou expulsão de competições.
Além disso, a Fifa agora pode intervir em associações que não investigarem adequadamente os casos de racismo. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, enfatizou a importância de combater a discriminação, afirmando que o racismo é um crime que deve ser tratado com seriedade em todos os níveis, não apenas no futebol.
Essas mudanças visam fortalecer a luta contra o racismo no esporte e garantir um ambiente mais seguro e respeitoso para todos os envolvidos.
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