Desde o encerramento das Olimpíadas de Paris em agosto de 2024, mais de 100 atletas solicitaram a troca de suas medalhas devido a problemas de desgaste. Segundo o jornal francês La Lettre, foram confeccionadas 5.084 medalhas de ouro, prata e bronze, algumas das quais começaram a apresentar manchas de ferrugem e rachaduras. Atletas como o […]
Desde o encerramento das Olimpíadas de Paris em agosto de 2024, mais de 100 atletas solicitaram a troca de suas medalhas devido a problemas de desgaste. Segundo o jornal francês La Lettre, foram confeccionadas 5.084 medalhas de ouro, prata e bronze, algumas das quais começaram a apresentar manchas de ferrugem e rachaduras. Atletas como o nadador francês Clément Secchi e o skatista americano Nyjah Huston compartilharam suas experiências nas redes sociais, destacando a deterioração das medalhas após o uso.
O design das medalhas foi realizado pela Chaumet, uma joalheria de luxo do grupo LVMH, e a produção ficou a cargo da Casa da Moeda de Paris. O LVMH, que também patrocina os jogos, não comentou sobre os danos, pois não foi responsável pela fabricação das medalhas. A causa do desgaste está relacionada a uma alteração no regulamento Reach, que proíbe o uso do trióxido de cromo, um composto químico que protege metais contra corrosão. A substituição do verniz por um novo, sem essa substância, foi feita sem testes adequados.
A Casa da Moeda de Paris, em resposta às reclamações, afirmou que está trabalhando em conjunto com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para avaliar os danos e realizar as trocas necessárias. O COI garantiu que as medalhas defeituosas serão substituídas sistematicamente e que o processo de substituição deve começar nas próximas semanas. Vale lembrar que, após as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, cerca de 6 a 7% das medalhas também apresentaram problemas semelhantes, como descamação e manchas.
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