01 de mar 2025
VAR leva oito minutos para decidir sobre gol anulado na estreia da tecnologia de offside semi-automática
A nova tecnologia de semi automação para VAR foi testada na FA Cup. Em um jogo, uma checagem de VAR durou oito minutos, desconsiderando um gol. O árbitro inicialmente validou o gol, mas a revisão se estendeu por várias verificações. A Football Association já alertou sobre limitações em decisões de impedimento. O treinador do Bournemouth criticou a implementação tardia e ineficaz da tecnologia.
Foto: Reprodução
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O primeiro fim de semana de uso da tecnologia de semi-automação de impedimentos no futebol trouxe à tona um episódio notável: um check de VAR que durou impressionantes oito minutos, resultando na anulação de um gol por impedimento. Durante a partida da FA Cup entre o Bournemouth e o Wolverhampton Wanderers, o Bournemouth acreditou ter ampliado a vantagem após um escanteio, mas o gol foi desconsiderado após uma longa análise.
O árbitro Sam Barrott inicialmente validou o gol, que ocorreu após a bola tocar em Milos Kerkez e Dean Huijsen. No entanto, o VAR, liderado por Timothy Wood, iniciou uma série de verificações. Primeiro, foi analisada a possibilidade de mão de Kerkez, que foi descartada, e em seguida, a de Huijsen, que também não foi considerada intencional. O foco então se voltou para a posição de Huijsen no momento do gol.
A nova tecnologia, que deveria acelerar as decisões de impedimento, enfrentou dificuldades em situações de impedimento marginal em áreas congestionadas. A Associação de Futebol (FA) já havia alertado que, em casos assim, o VAR poderia precisar recorrer ao método tradicional de traçar linhas manualmente. Isso ocorreu no jogo, e, após a longa espera, o gol foi anulado por impedimento de Huijsen, gerando frustração entre os torcedores presentes.
O técnico do Bournemouth, Andoni Iraola, expressou sua insatisfação com a situação, mencionando que a implementação da tecnologia deveria ter ocorrido mais cedo na temporada. Ele destacou que, após a verificação inicial de mão, o VAR teve que realizar o processo manualmente, o que resultou em um atraso significativo. A FA havia prometido que a nova tecnologia reduziria os atrasos, mas o episódio evidenciou que, em casos complexos, a situação pode não ser tão simples quanto esperado.
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