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Drones revolucionam logística no Everest e prometem aumentar a segurança nas expedições

Drones estão revolucionando a logística no Everest, prometendo mais segurança e eficiência nas operações de resgate e transporte de suprimentos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O uso de drones no Monte Everest está sendo testado para ajudar a transportar equipamentos e suprimentos, com o objetivo de aumentar a segurança e a eficiência das operações na montanha. Essa tecnologia pode reduzir os riscos enfrentados pelos Sherpas, que são essenciais para a navegação e segurança dos alpinistas. Os drones podem levar itens como escadas e cilindros de oxigênio rapidamente, completando uma jornada que normalmente levaria horas em apenas alguns minutos. A Airlift Technology começou a testar drones doados pela DJI e já removeu lixo do Campo Um. Para 2025, a empresa planeja usar drones para ajudar no transporte de equipamentos e na remoção de lixo, além de auxiliar em resgates. Cada drone custa cerca de 70 mil dólares, e a prioridade é garantir a segurança dos alpinistas. A iniciativa visa tornar o trabalho dos Sherpas mais seguro e atrair novos membros para a comunidade, com especialistas afirmando que a tecnologia não diminui o desafio da montanha, mas a torna mais segura.

Drones Agilizam Logística e Resgate no Everest, Reduzindo Riscos para Sherpas

O uso de drones para transportar equipamentos e suprimentos no Monte Everest está sendo testado, com o objetivo de aumentar a segurança e a eficiência das operações na montanha. A iniciativa pode diminuir os perigos enfrentados pelos Sherpas, responsáveis pela navegação e segurança dos alpinistas.

Tecnologia e Conhecimento Local se Unem

Milan Pandey, piloto de drones da Airlift Technology, acredita que a combinação de sua expertise técnica com o conhecimento milenar dos Sherpas pode tornar o Everest mais seguro. Os drones podem levar escadas, cordas e cilindros de oxigênio diretamente para o Khumbu Icefall, uma área de risco entre o Campo Base e o Campo Um.

Redução de Tempo e Riscos

A distância entre o Campo Base (5.364 metros de altitude) e o Campo Um (6.065 metros) é de aproximadamente 2,9 quilômetros. Uma jornada que leva de seis a sete horas para os Sherpas é completada pelos drones em cerca de seis a sete minutos. Mingma G Sherpa, da Imagine Nepal, implementou a tecnologia após perder amigos em uma avalanche em 2023, quando a recuperação dos corpos foi inviabilizada.

Testes e Desafios

Em abril de 2024, a Airlift iniciou testes com drones doados pela DJI, da China. Os principais desafios são a visibilidade e a velocidade do vento. A primeira ação foi a remoção de cerca de 453 quilos de lixo do Campo Um, realizada em mais de 40 voos. Cada drone pode transportar até 30 quilos, mas a equipe opta por transportar 20 quilos por segurança.

Operação na Temporada de 2025

Para a temporada de 2025, a Airlift Technology planeja auxiliar os Sherpas no transporte de equipamentos antes do início da temporada e na remoção de lixo durante a escalada. Os drones também podem transportar equipamentos de salvamento, como cilindros de oxigênio e medicamentos.

Investimento e Prioridades

A empresa possui dois drones DJI, com um operando no Everest e outro como reserva. O custo de cada drone é de US$ 70 mil, sem considerar os custos operacionais, como combustível para carregar as baterias e a logística no Campo Base. A prioridade é o resgate e a geolocalização de alpinistas que se desviarem da rota.

Impacto na Comunidade Sherpa

A iniciativa busca tornar a profissão de Sherpa mais segura e atrair novos membros para a comunidade. Dawa Janzu Sherpa, um “frontman” com oito anos de experiência no Everest, afirma que os drones reduziram o tempo e o nível de risco do trabalho pela metade. Ele ressalta que a tecnologia é bem-vinda, pois o trabalho é arriscado e a renda é essencial para sua família.

Evolução Natural da Escalada

Caroline Ogle, da Adventure Consultants, considera o uso de drones como parte da evolução natural da escalada, assim como o uso de telefones via satélite e previsões meteorológicas. Lisa Thompson, da Alpine Athletics, concorda, afirmando que a tecnologia não diminui o desafio da montanha, mas a torna mais segura.

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