03 de fev 2025
Atleta de jiu-jitsu pede ajuda nas ruas do Rio após conquistar medalha de ouro
Ronald Ferreira, de 18 anos, é lutador de jiu jitsu e medalhista sul americano. Ele pede ajuda financeira nas ruas do Recreio dos Bandeirantes para competir. O jovem precisa de R$ 2 mil para despesas do campeonato brasileiro em Barueri. Ronald começou no esporte em 2019, inspirado por sua sobrinha, e evoluiu rapidamente. A arrecadação ocorre entre aplausos e olhares de reprovação dos motoristas.
Foto:Reprodução
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Ronald Ferreira, um jovem de 18 anos, tem trocado os tatames do jiu-jitsu pelas ruas do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Desde que conquistou a medalha de ouro no sul-americano na categoria até 100kg na faixa roxa, ele passou a pedir ajuda financeira para custear suas competições. O atleta, que mora em Nova Iguaçu, começou essa jornada há uma semana e visa arrecadar recursos para o campeonato brasileiro, que ocorrerá em Barueri (SP), entre 26 de março e 4 de abril.
Para participar do torneio, Ronald precisa cobrir despesas com hotel, transporte, alimentação e a taxa de inscrição. Ele compartilha que começou a praticar jiu-jitsu em 2019, incentivado por levar sua sobrinha para treinar. “É um dom. Me graduei e já ganhei vários campeonatos. Mas sem dinheiro e patrocinador, não sei o futuro disso”, afirma. O jovem espera arrecadar pelo menos R$ 2 mil nas próximas semanas, dedicando suas tardes a pedir doações nos sinais de trânsito.
Ronald relata que, em média, tem conseguido cerca de R$ 100 por dia, treinando pela manhã e se dedicando à arrecadação até escurecer. Ele menciona que, embora receba apoio de alguns motoristas, também enfrenta olhares de reprovação. “Aqui na rua, tem quem me motive dizendo ‘continue assim’, mas sempre tem os que fazem cara de nojo e fecham o vidro”, diz.
Em alguns momentos, Ronald é acompanhado por Daniel Meirelles, de 17 anos, que também busca ajuda financeira vestido com seu quimono. Daniel reconhece que a vestimenta é quente, mas acredita que é a melhor forma de chamar a atenção para sua causa. Ambos compartilham a esperança de que suas histórias inspirem apoio para continuar suas trajetórias no esporte.
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