A mudança na duração dos Masters 1000 de Madri e Roma, que agora têm duas semanas de competição, gerou polêmica entre os jogadores. Andy Murray criticou essa alteração, dizendo que ela prejudica o descanso necessário para os atletas. Ele, que estava em Madri como técnico de Novak Djokovic, explicou que antes os jogadores tinham mais tempo para se recuperar entre os torneios, mas agora isso não acontece. Murray também citou o exemplo de Carlos Alcaraz, que venceu em Monte Carlo e, com a nova programação, teve que jogar mais cedo em Madri, o que diminui seu tempo de descanso. Essa nova estrutura de doze dias de torneio levanta preocupações sobre a qualidade das partidas e a saúde dos jogadores.
Madri (Espanha) – A mudança na duração dos Masters 1000 de Madri e Roma, que desde 2023 passaram a ter duas semanas de competição, tem gerado controvérsias no circuito de tênis. O ex-número um do mundo, Andy Murray, criticou a alteração, destacando que a nova estrutura compromete o descanso dos jogadores.
Murray, que estava em Madri como técnico do sérvio Novak Djokovic, comentou sobre a dificuldade que a nova programação impõe. “Antes, se você jogasse em Roma e Madri e fosse cabeça de chave, tinha uma folga. Agora, não há nada disso”, afirmou. Ele ressaltou que a mudança resulta em menos tempo para treinamento e recuperação entre os torneios.
O britânico também mencionou o impacto na agenda dos jogadores. “Por exemplo, Carlos Alcaraz venceu em Monte Carlo no domingo. Antes, ele poderia estrear na semana seguinte apenas na quarta-feira, mas agora é na terça-feira, o que significa menos descanso”, explicou. Murray acredita que a estrutura anterior permitia partidas de maior qualidade e um melhor gerenciamento do tempo dos atletas.
A expansão dos torneios para doze dias de disputa tem gerado um debate sobre a qualidade das partidas e a saúde dos jogadores. A insatisfação de Murray reflete uma preocupação crescente entre os atletas sobre as exigências do calendário atual.
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