Andrea Petkovic, ex-tenista alemã, comentou sobre as mudanças no circuito de tênis após sua aposentadoria em 2022. Ela percebe que, apesar do aumento das premiações, isso trouxe problemas, como a solidão entre os jogadores. Antes, eles viajavam em grupos e dividiam despesas, mas agora, com equipes maiores, a dinâmica mudou. Petkovic destacou que as pessoas que os jogadores pagam para ajudar não são verdadeiros amigos, pois há uma diferença de poder. Ela também notou que a qualidade do jogo feminino melhorou ao longo dos anos, com mais investimento em treinamento e equipamentos. Jogadores estão mais abertos a experimentar novos materiais e focam mais na preparação física, o que os torna mais fortes e rápidos. Petkovic acredita que, embora ainda existam jogos ruins, a qualidade geral do tênis evoluiu.
Andrea Petkovic, ex-tenista alemã, fez uma análise sobre as mudanças no circuito de tênis após sua aposentadoria em 2022. Em suas reflexões, ela destacou o impacto do aumento das premiações e a solidão crescente entre os jogadores.
Petkovic, que agora atua como analista, observou que “o aumento do prêmio em dinheiro tem um lado negativo”. Ela lembrou como, no início de sua carreira, os jogadores compartilhavam treinadores e viajavam em grupos, criando laços duradouros. Atualmente, com equipes maiores, a dinâmica mudou. “As pessoas que você paga não são suas amigas”, afirmou, ressaltando que a presença de profissionais pagos pode dificultar a formação de amizades genuínas.
A ex-top 10 também comentou sobre a evolução na preparação física e nos materiais utilizados pelos atletas. “As jogadoras estão trocando de raquete, cordas e patrocinadores de roupas”, disse Petkovic, destacando uma nova mentalidade em relação ao equipamento. Ela observou que os treinos agora incluem mais horas na academia e uma abordagem mais rigorosa em relação à alimentação e ao sono.
Além disso, Petkovic mencionou que o aumento das premiações pode acentuar as desigualdades no circuito. “Você não pode comprar talento, mas pode comprar bons treinadores e se dar ao luxo de viajar em classe executiva”, afirmou. Essa realidade, segundo ela, contribui para um nível de competição mais elevado, especialmente no circuito feminino, onde a qualidade dos jogos melhorou significativamente ao longo dos anos.
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