Queen Mellzn, uma dominatrix de 24 anos, começou a explorar a humilhação erótica em 2019, quando se tornou camgirl. Ela se aprofundou em fetiches e decidiu transformar essa paixão em profissão, atendendo até três clientes por dia. Mellzn gosta de práticas como spanking e eletrochoque, e atende tanto homens cis quanto pessoas trans e não binárias. Um momento marcante foi quando uma mulher de 54 anos atingiu o orgasmo apenas com estímulos mentais. Rayssa Garcia, de 38 anos, é outra dominatrix que já ganhou até R$ 25 mil em uma única sessão. Ela se diverte humilhando homens publicamente e gosta de práticas como Small Penis Humiliation. Ambas as profissionais enfatizam a importância do consentimento e dos limites nas dinâmicas de humilhação erótica, que são sempre feitas de forma segura e consensual. Elas também realizam um cuidado pós-sessão para garantir que todos se sintam bem após as experiências.
A humilhação erótica e o BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) estão em ascensão no Brasil, com dominatrixes como Queen Mellzn e Rayssa Garcia se destacando no mercado. Ambas compartilham suas experiências e os altos ganhos financeiros que obtêm com esses serviços.
Queen Mellzn, que começou sua trajetória em 2019 como camgirl, transformou sua paixão pelo BDSM em profissão. Ela atende até três clientes por dia, focando na qualidade das sessões. Mellzn destaca que a humilhação erótica é uma extensão de sua própria excitação. “Me coloca em contato com a minha potência”, afirma. Suas práticas incluem jogos de impacto e humilhação, sempre respeitando os limites e o consentimento dos participantes.
Rayssa Garcia, com onze anos de experiência, já recebeu até R$ 25 mil por uma única sessão. Ela se sente atraída por humilhar homens publicamente, descrevendo situações em que eles a servem em locais públicos. Garcia também enfatiza a importância de estabelecer limites claros, recusando demandas que vão contra seus princípios, como humilhações raciais.
Consentimento e Limites
Ambas as dominatrixes ressaltam a importância do consentimento e da segurança nas dinâmicas de humilhação. Mellzn realiza uma leitura cuidadosa das características de cada cliente antes de propor desafios. “Cada sessão é única”, explica. O cuidado pós-sessão, conhecido como aftercare, é fundamental para garantir o bem-estar emocional dos envolvidos.
A psicóloga e sexóloga Michelle Sampaio esclarece que o desejo por humilhação erótica não está relacionado a uma visão negativa de si mesmo fora do contexto sexual. “É um fetiche consensual”, afirma. A diversidade na sexualidade é um aspecto importante a ser considerado, e a prática deve sempre respeitar os limites de cada pessoa.
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