São Paulo agora tem a Trilha Interparques, que tem 182 km e conecta parques e reservas na zona sul da cidade. Inaugurada recentemente, a trilha pode ser percorrida a pé ou de bicicleta e passa por áreas como o Parque Estadual Várzeas do Embu-Guaçu e a Reserva Particular do Patrimônio Natural Curucutu. O trajeto começa na Balsa da Ilha do Bororé e oferece vistas da natureza, com a possibilidade de observar diferentes espécies de plantas e animais. A trilha é sinalizada e conta com pontos de apoio e vigilância, mas não há equipe de resgate. Os visitantes são orientados a usar roupas e calçados confortáveis, levar água e respeitar a natureza. A iniciativa visa promover o ecoturismo e a preservação ambiental na região.
São Paulo agora conta com a Trilha Interparques, uma rota de 182 quilômetros que conecta parques e reservas na zona sul da cidade. A inauguração ocorreu no dia 12 de abril e foi promovida pela Prefeitura de São Paulo. A trilha, acessível a pé ou de bicicleta, visa promover o ecoturismo e valorizar a biodiversidade local.
O percurso inicia na Balsa da Ilha do Bororé, no Grajaú, e passa por diversas áreas verdes, incluindo os Parques Naturais Municipais Bororé, Varginha, Itaim e Jaceguava. Os visitantes também poderão explorar o Parque Estadual Várzeas do Embu-Guaçu e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Curucutu. A trilha é sinalizada e permite que os usuários entrem e saiam em diferentes pontos ao longo do trajeto.
Atrações e Biodiversidade
Durante o percurso, a vegetação exibe uma rica diversidade, com transições entre a Mata Atlântica e o Cerrado. Espécies ameaçadas, como o cedro-rosa e o palmito-juçara, podem ser vistas. A fauna local inclui bugios-ruivos, quatis e o tangará-dançarino. Segundo Wellington Favaro, coordenador dos Parques Naturais, a trilha é essencial para a preservação das áreas verdes e para conscientizar a população sobre sua importância.
Além da natureza, a trilha oferece pontos de apoio, como píeres com vista para a Represa Billings e uma torre de observação na Guarapiranga. O secretário do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi, destacou que a trilha proporciona uma experiência imersiva na Mata Atlântica, reforçando o turismo sustentável na região.
Segurança e Acessibilidade
Embora a Secretaria do Verde não tenha uma equipe de resgate dedicada, há vigilância patrimonial disponível 24 horas nos parques. A Guarda Civil Metropolitana intensificou o patrulhamento em pontos estratégicos da trilha, mobilizando 29 viaturas e 87 agentes. A trilha pode ser percorrida de forma autônoma, mas recomenda-se que os visitantes usem roupas e calçados confortáveis, além de levarem água e respeitarem a biodiversidade local.
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