O vinho é um universo fascinante, mas muitos consumidores se limitam a apreciá-lo sem entender seus aspectos técnicos. Termos como taninos e denominações de origem frequentemente geram confusão. Para evitar surpresas ao escolher um vinho, especialistas sugerem estratégias simples. Por exemplo, ao invés de pedir um vinho "doce", que se refere a aqueles com alta concentração de açúcares, é mais apropriado solicitar um vinho "afrutado" ou "fresco" se a intenção for evitar a madeira e a acidez.

Marc Miras, do bar de vinhos La Vallesana Degustació, recomenda escolher vinhos que complementem a conversa, ao invés de serem o foco dela. Para quem prefere vinhos encorpados, como os Riojas ou Riberas, termos como "robusto" e "opulento" são úteis. Além disso, é importante estar aberto a novas opções, como vinhos de regiões menos conhecidas, que podem surpreender positivamente.

A percepção de que certos vinhos combinam apenas com determinados pratos está mudando. A ideia de que vinhos brancos são para peixes e vinhos tintos para carnes já não é uma regra fixa. Especialistas como Azahara Muriana, do restaurante com estrelas Michelin, destacam que muitos clientes se surpreendem com a complexidade dos vinhos brancos, mesmo em pratos que tradicionalmente pediriam tintos.

Na escolha de espumantes, a variedade aumentou com novas denominações e métodos de produção. Para iniciantes, um cava brut pode ser uma boa introdução. A dica final é explorar diferentes estilos e regiões, permitindo que o paladar se amplie e novas preferências sejam descobertas.