A proposta de Elon Musk para reduzir gastos do governo americano, inicialmente estimados em US$ 2 trilhões, enfrenta crescentes desafios. Nomeado por Donald Trump para liderar o Departamento de Eficiência Governamental (Doge), Musk revisou suas expectativas, considerando 50% do valor original um “bom resultado”. Até agora, o Doge reportou uma economia de US$ 65 bilhões, […]
A proposta de Elon Musk para reduzir gastos do governo americano, inicialmente estimados em US$ 2 trilhões, enfrenta crescentes desafios. Nomeado por Donald Trump para liderar o Departamento de Eficiência Governamental (Doge), Musk revisou suas expectativas, considerando 50% do valor original um “bom resultado”. Até agora, o Doge reportou uma economia de US$ 65 bilhões, representando menos de 1% do orçamento federal de 2024, enquanto os gastos diários do governo superam US$ 30 bilhões.
A eficácia do Doge é questionada, especialmente após a juíza Colleen Kollar-Kotelly indagar sobre a presença de Musk na agência. O advogado do Departamento de Justiça não conseguiu confirmar a liderança de Musk ou a natureza oficial do Doge, que opera sob o Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca. A Casa Branca também evitou nomear um responsável claro pelo Doge, revelando que Amy Gleason seria a funcionária pública à frente da agência.
Especialistas, como James K. Galbraith, alertam que cortes drásticos no orçamento poderiam causar uma depressão econômica. Ele sugere que reduções significativas levariam anos e deveriam focar em áreas como o Pentágono. Além disso, a abordagem de Musk tem gerado divisões internas, com funcionários federais sendo instruídos a não responder a e-mails que exigiam relatórios de atividades, o que gerou confusão e resistência.
A tentativa de Musk de transformar o governo em uma entidade mais eficiente é vista como caótica e desrespeitosa por muitos. A falta de um planejamento adequado e a pressão para resultados rápidos resultaram em demissões e recontratações de funcionários essenciais. A abordagem de Musk, que inclui ameaças de demissão por falta de respostas, é criticada por especialistas em liderança, que afirmam que tal atitude pode comprometer a confiança e a moral dos trabalhadores, aumentando a ineficiência no governo.
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