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Costa Rica enfrenta retrocesso democrático sob governo de Rodrigo Chaves, alerta ex-presidente

Ex-presidente da Costa Rica alerta sobre retrocesso democrático sob Rodrigo Chaves, destacando crise migratória e ataques à imprensa.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Luis Guillermo Solís, ex-presidente da Costa Rica, expressou preocupações sobre a democracia no país sob o governo de Rodrigo Chaves. Ele criticou a maneira como Chaves está lidando com o sistema judicial e a imprensa, além de alertar sobre a crise migratória na região. Solís destacou que muitas pessoas estão sendo forçadas a deixar seus países devido à pobreza e à violência. Ele sugeriu que os governos da América Central deveriam trabalhar juntos para enfrentar a política de deportação dos Estados Unidos, garantindo que os migrantes sejam recebidos em condições adequadas. Solís também mencionou que a falta de unidade entre os países da região dificulta a resolução de problemas comuns, como a migração e a segurança. Ele se mostrou preocupado com o retrocesso democrático na Costa Rica, citando a tensão entre Chaves e o poder judiciário, e ressaltou que as instituições do país têm se mantido firmes até agora, mas isso pode mudar rapidamente.

Luis Guillermo Solís, ex-presidente da Costa Rica, expressou preocupações sobre o retrocesso democrático no país sob a liderança do atual presidente Rodrigo Chaves. Em entrevista durante o festival Centroamérica Cuenta, Solís destacou a guerra de Chaves contra o sistema judicial e a imprensa, além de abordar a crise migratória na região.

Solís enfatizou que a migratória é um tema crítico, pois muitos são forçados a deixar seus países devido à pobreza e à violência. Ele criticou a resposta dos governos centro-americanos à política de deportação dos Estados Unidos, sugerindo que deveriam agir de forma mais organizada e garantir condições adequadas para os deportados.

O ex-presidente também comentou sobre a falta de unidade regional e a incapacidade do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA) de lidar com questões como migração e segurança. Segundo ele, a falta de vontade política e as grandes assimetrias entre os países dificultam a integração.

Solís alertou que a democracia na Costa Rica está em risco, citando o enfrentamento de Chaves com o poder judiciário e suas declarações ameaçadoras. Ele mencionou que o presidente chegou a insinuar a possibilidade de uma guerra civil, o que gerou repúdio na população.

Apesar das dificuldades, Solís acredita que as instituições do país têm se mantido firmes até agora, mas alerta que essa situação pode mudar rapidamente. Ele ressaltou a importância de uma educação pública de qualidade e da segurança social como pilares da paz no país.

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