07 de fev 2025
Campo de Marte: a história por trás do aeroporto que viu queda de avião em SP
Um avião de pequeno porte caiu na avenida Marquês de São Vicente em São Paulo. O Campo de Marte foi transferido ao governo federal em 2022, encerrando litígio. A Pax Aeroportos administra o aeroporto, focando em voos urbanos e eVTOLs. A construção do Museu Aeroespacial Paulista foi acordada entre a FAB e o museu. O novo Parque Municipal Campo de Marte terá áreas verdes e equipamentos esportivos.
Foto:Reprodução
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Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta sexta-feira, 7 de fevereiro de 2024, na avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo. O acidente ocorreu logo após a decolagem do Aeroporto Campo de Marte, que é administrado pela Pax Aeroportos, uma subsidiária da XP Investimentos. O aeroporto, que pertence ao governo federal desde 2022, foi objeto de uma disputa judicial que durou décadas, encerrada por um acordo entre o então presidente Jair Bolsonaro e o prefeito Ricardo Nunes.
O Campo de Marte, que ocupa uma área de 1,8 milhão de metros quadrados, foi cedido à Força Aérea Paulista durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Após a derrota de São Paulo, a União assumiu o controle do local. A prefeitura buscou reaver a área em 1958, mas o impasse só foi resolvido com o acordo de 2022, onde a União perdoou R$ 25 bilhões em dívidas do município em troca do controle total do aeroporto.
Atualmente, a Pax Aeroportos planeja focar o uso da pista em voos de helicópteros e eVTOLs, veículos elétricos de decolagem e pouso vertical. Apesar do controle federal, 400 mil metros quadrados da área ao redor do aeroporto permanecem sob administração da prefeitura. O prefeito Nunes anunciou a criação do Parque Campo de Marte, que incluirá uma área verde e um museu aeroespacial, com previsão de início até o final de 2024.
O novo parque será construído em duas etapas e incluirá diversas instalações, como pistas de caminhada, quadras esportivas e centros de convivência. A revitalização de 260 mil metros quadrados de área verde está prevista, mas a abertura ao público ainda não tem data definida. A coordenação entre a prefeitura e o governo federal será essencial para a execução do projeto, que também visa preservar a Mata Atlântica original na região.
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