10 de fev 2025
Cosan informa que infraestrutura da Moove não foi afetada por incêndio no Rio de Janeiro
Incêndio na fábrica Moove, controlada pela Cosan, durou 28 horas e não houve vítimas. Cosan assegurou que a infraestrutura logística e armazéns não foram danificados. Inea identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara, gerando investigação do MPRJ. O incêndio já era alvo de ações do MPRJ devido a contaminações anteriores na área. Movimento Baía Viva pediu reabertura de inquérito sobre riscos ambientais da fábrica.
Foto:Reprodução
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Um incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica de lubrificantes da Moove, controlada pela Cosan, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, no último sábado, 8 de fevereiro. O Corpo de Bombeiros atuou por cerca de 28 horas para controlar as chamas, que começaram por volta de 12h30 e foram finalmente apagadas no domingo, 9. Não houve vítimas, pois a fábrica estava inoperante no momento do incidente. A empresa informou que sua infraestrutura logística e áreas de tancagem não foram afetadas.
A operação de combate ao incêndio mobilizou mais de 116 bombeiros e 35 viaturas, além de drones para monitoramento. O uso de espuma para líquidos inflamáveis foi uma das técnicas empregadas para resfriar e extinguir o fogo. O governador Cláudio Castro elogiou o esforço das equipes envolvidas, destacando a importância da ação rápida para evitar maiores danos à população.
Após o incêndio, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara, resultantes do uso de água para apagar o fogo. O Inea e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram investigações para apurar as causas do incêndio e seus impactos ambientais. O MPRJ já havia atuado anteriormente em relação a questões ambientais da fábrica, que era alvo de uma ação civil pública desde 2013.
A Cosan anunciou que um plano de contingência está em vigor para mitigar os impactos aos clientes da Moove. A empresa também se comprometeu a analisar a extensão dos danos e investigar a causa do incêndio. O Movimento Baía Viva solicitou a reabertura de um inquérito sobre a operação da fábrica, alertando para os riscos ambientais e industriais que a instalação representa para a região.
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