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Terremoto de 4,4 em Nápoles iguala maior abalo em 40 anos e causa pânico na população

Um terremoto de magnitude 4,4 atingiu Nápoles, igualando o maior tremor em 40 anos. Quatro pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança, e onze foram hospitalizadas. O tremor causou danos significativos a prédios e veículos, levando moradores a evacuarem. Escolas foram fechadas para inspeções devido a níveis anormais de dióxido de carbono. Especialistas alertam sobre a possibilidade de novos abalos na região vulcânica de Campos Flégreos.

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Equipes de resgate avaliam os danos à torre da igreja de Sant'Anna em Bagnoli, Nápoles (Foto: Alessandro Garofalo/LaPresse/AP)

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Um terremoto de magnitude 4,4 atingiu Nápoles, na Itália, na madrugada de hoje, igualando o maior tremor registrado na região em 40 anos. O abalo ocorreu por volta de 1h25 (horário local), com epicentro próximo a Pozzuoli, e deixou quatro feridos e onze hospitalizados, incluindo uma criança. A área de Campos Flégreos, conhecida por sua atividade vulcânica, já apresentava alertas de aumento de tremores desde 2012, e o tremor foi seguido por cerca de 20 réplicas, causando pânico entre os moradores.

Os danos foram significativos, com relatos de casas danificadas e carros atingidos por destroços. Uma mulher ficou presa em seu apartamento após o teto desabar, mas foi resgatada sem ferimentos graves. O prefeito de Nápoles, Michele di Bari, informou que todas as equipes de emergência estão mobilizadas para ajudar a população. Escolas na região foram inspecionadas, e algumas permaneceram fechadas devido a níveis anormais de dióxido de carbono no ar.

A atividade sísmica na região é preocupante, com mais de 1.813 tremores registrados apenas em fevereiro. Especialistas alertam que a pressão sob a superfície pode indicar a intrusão de magma, aumentando o risco de erupções. O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) afirmou que não há risco iminente de erupção do Vesúvio ou do supervulcão de Campos Flégreos, que está dormente.

A região abriga cerca de 500 mil pessoas e é considerada mais vulnerável a explosões vulcânicas do que o Vesúvio. A última erupção na área ocorreu em 1538. Apesar dos avanços tecnológicos, a previsão de terremotos ainda é imprecisa, e a única forma de mitigar riscos é evitar construções próximas a falhas ativas e reforçar os códigos de construção.

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