Um cayuco com cerca de 150 pessoas virou no porto de La Restinga, em El Hierro, resultando na morte de pelo menos sete pessoas, incluindo quatro mulheres e três crianças. Dois adultos estão em estado grave e várias crianças foram hospitalizadas. O acidente ocorreu quando as pessoas estavam se preparando para desembarcar, e a concentração de peso em um dos lados do barco causou o seu tombamento. Os serviços de emergência, incluindo a Polícia Nacional e a Cruz Roja, participaram das operações de resgate. O delegado do Governo nas Canárias, Anselmo Pestana, e o presidente do Governo das Canárias, Fernando Clavijo, expressaram sua preocupação com a situação da imigração na região, destacando a gravidade do ocorrido e a necessidade de uma resposta humanitária. Este incidente é o primeiro após um período de quase duas semanas sem chegadas de cayucos e ocorre em um contexto de aumento das tentativas de imigração para as Ilhas Canárias.
Um cayuco com aproximadamente 150 pessoas a bordo virou no porto de La Restinga, em El Hierro, nesta quarta-feira. O incidente resultou na morte de pelo menos sete pessoas, incluindo quatro mulheres e três crianças. Dois adultos estão em estado grave e várias crianças foram hospitalizadas.
Os serviços de emergência confirmaram que as vítimas fatais incluem uma criança de cerca de 10 anos e duas de aproximadamente cinco anos. Um menino de três anos e uma menina de cinco anos foram levados de helicóptero para o Hospital Nossa Senhora de Candelaria, em Santa Cruz de Tenerife, mas a menina não sobreviveu. Outros quatro menores com dificuldades respiratórias foram internados no Hospital Insular Nossa Senhora dos Reis, em El Hierro.
Circunstâncias do Acidente
O Sistema Integrado de Vigilância Exterior (SIVE) havia detectado o cayuco a seis milhas náuticas (cerca de 11 quilômetros) da costa. Durante o desembarque, a concentração de pessoas em um dos lados da embarcação causou seu escoramento e posterior virada. A Salvamento Marítimo, junto com a Polícia Nacional, a Guarda Civil e a Cruz Vermelha, iniciou imediatamente as operações de resgate.
O delegado do Governo nas Canárias, Anselmo Pestana, descreveu a situação como uma tragédia que humaniza o problema da imigração. O presidente do Governo das Canárias, Fernando Clavijo, enfatizou que o incidente é o “rostro mais duro” da imigração, criticando a falta de compreensão de quem está distante da realidade vivida na região.
Impacto e Reações
O presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, expressou sua solidariedade às vítimas em uma mensagem nas redes sociais, afirmando que o drama em El Hierro deve comover a todos. Ele destacou a necessidade de agir com humanidade diante da situação.
Este foi o primeiro cayuco a chegar à ilha após quase duas semanas de interrupção na rota atlântica. O acidente ocorre cerca de oito meses após outro naufrágio que resultou na morte de pelo menos 84 pessoas. As autoridades ressaltam que a segurança das embarcações é precária e que a superlotação aumenta os riscos durante as travessias.
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